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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

1736) Economia Politica da Pobreza

Apenas uma reflexão que emerge a partir da constatação da total incapacidade do governo haitiano (da elite haitiana) em atender aos mínimos requisitos de assistência de sua peópria população. Era esperado que ele não tivesse meios, mas se esperava que tivesse ao menos vontade...

Paises pobres, países ricos, distinções cada vez mais carentes de significado

(mas não no caso do Haiti, que é um país africano na América Latina)

A velha distinção entre países exportadores de capitais = paises ricos; importadores de capitais = paises pobres, já não tem o siginficado e as implicações do passado.
Isso significa, simplesmente, que o mundo se tornou mais rico, que o capital é abundante, e que ele circula como nunca antes, bem mais, em todo caso, do que mercadorias e trabalhadores.
Isso não significa que o mundo se tornou mais igualitário, mas ele certamente é mais próspero, embora continue a conviver com pobreza, miséria, desigualdades, disfuncionalidades, em geral, que afetam enorme número de pessoas, e por vezes significam a diferenca entre a vida e a morte das pessoas (como no Haiti, incapaz de assegurar padrões mínimos decentes, ou de salvar pessoas em caso de desastre).

Ou seja, não temos limitações técnicas ou sequer falta de capitais, mas os paises continuam mal organizados, com gestão deficiente das possibilidades de crescimento.
Não creio que essa abundância de capitais mude a economia, enquanto disciplina, em seus fundamentos teóricos.
Mas ela certamente muda as possibilidades de crescimento e de prosperidade para grande número de pessoas.
Sao governos incompetentes, elites despreparadas que condenam seus povos ao desastre, à incuria e à pobreza.
As possibilidades existem, mas a gestão humana das políticas e dos recursos ainda deixa muito a desejar...
Paulo Roberto de Almeida (20.01.2010)

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