O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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sábado, 30 de janeiro de 2010

1884) Uma frase, um gesto, um vínculo em torno do Maquiavel...

Ter amigos atentos e inteligentes é um privilégio como poucos na vida, mesmo se a distância não nos permite um contato tão frequente quanto desejável. Amigos assim sempre nos fazem, e trazem, surpresas agradáveis, ainda que inesperadas, mas sempre generosas, pela espontaneidade do gesto e a imensa cortesia que eles encerram.
Pois fui confortado com duas surpresas assim, a propósito do recente lançamento eletrônico (ou digital, como queiram), de meu livro:

O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado

O Embaixador de Portugal em Paris, Francisco Seixas da Costa, que mantém um blog, Duas ou Três Coisas (notas pouco diárias do embaixador português em Fança), que eu classificaria de propriamente indispensável -- por prazeiroso, intelectual, leve e ao mesmo tempo denso -- , fez-me o favor de anunciar esse lançamento virtual em um post especial, do sábado, 23 de janeiro de 2010, simplesmente intitulado e-book.
Nele, escreveu o seguinte:

Um amigo brasileiro, diplomata e prolífico escritor da área das relações internacionais, mandou-me um convite para o "lançamento virtual", hoje, de um seu e-book, isto é, um livro em edição eletrónica, que pode ser adquirido aqui. A sessão tem como ponto alto um "chat" com o autor, a ter lugar aqui [PRA: link para o chat eletrônico, já inexistente]. Para o convite ser completo, só não fica clara a forma como poderemos ter acessos aos salgadinhos que estas ocasiões sempre proporcionam.

O mundo muda muito...


Bem, só posso ficar lisonjeado com o anúncio gratuito, ou propaganda voluntária, e dizer que representou mais uma oportunidade para percorrer esse blog altamente simpático e cativante, no qual também pesquei uma frase que se aplica, mutatis mutandis, ao meu caso.
Com efeito, meus amigos e leitores -- assim como vários editores preocupados -- sempre reclamam que eu escrevo demais, me alongo em determinados assuntos, vou buscar seus precedentes no pleistoceno superior -- às vezes no pré-cambriano da história --, faço todas as conexões com o cenário mundial, bref, que sou prolixo e demasiado "completo" (como se isso fosse um defeito, o que em vários casos o é, efetivamente).
Pois recupero, no blog do Embaixador Seixas da Costa, uma frase, num post sobre uma nova passagem de Portugal pelo CSNU, que diz o seguinte:

"Este é um post longo. Como diria alguém, não tenho tempo para ser sintético."

Com permissão do Embaixador, e sua magnanimidade pelo não recolhimento de direitos autorais, mas atribuindo-lhe o devido copyright, ou pelo menos os direitos morais pela frase (que ele talvez já emprestou de alguém), cada vez que um editor ou responsável de publicação reclamar do tamanho de meus textos, vou passar a dizer:

"Mil perdões pela extensão do texto, mas não tive tempo de ser breve..."

Finalizando, desejo também agradecer a Glauciane Carvalho a gentileza de ter colocado, em seu excelente blog, uma chamada para o lançamento desse meu livro sobre Maquiavel e em torno do Príncipe.
Essa seção especial sobre o "meu" Maquiavel foi feita com tanta graça, competência e refinamento técnico -- habilidades que eu nunca conseguiria ter -- que eu só posso ficar agradecido a ela pela imensa gentileza do gesto.
Veja este anúncio de indicação de leitura aqui.
(e ainda temos direito a uma excelente sessão musical)

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Paulo: Fará o favor de notar que eu escrevi "prolífico" e jamais "prolixo". Uma leitura desatenta do seu simpático texto poderia fazer deduzir o contrário.

Um forte abraço

Francisco Seixas da Costa