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domingo, 19 de agosto de 2012

Sergio Vieira de Mello: 19 de agosto de 2003

Uma comemoração trágica, para nós brasileiros, neste dia 19: a morte do diplomata da ONU Sérgio Vieira de Mello, num atentado terrorista contra a sede da ONU em Bagdá. 
Imediatamente após, eu lhe prestava esta homenagem, que também constitui uma reflexão sobre as posturas da esquerda brasileira em face do terrorismo:
O Brasil e o terrorismo:
o atentado contra o escritório da ONU em Bagdá e as reações no Brasil
 Paulo Roberto de Almeida
Espaço  Acadêmico, setembro de 2003
Foi preciso, helàs, a trágica morte de um brasileiro trabalhando numa posição de destaque no plano internacional – a do funcionário da ONU Sérgio Vieira de MelloSérgio Vieira de Mello, em Bagdá, no dia 19 de agosto de 2003 – para despertar no Brasil e nos brasileiros um verdadeiro sentimento de horror, suscitando reações de justa indignação, de nítida rejeição ao ato bárbaro e de sincera comiseração pela perda de uma vida devotada à causa humanitária.
Um atentado que se ouviu no Brasil
Devemos em primeiro lugar lembrar que Sérgio Vieira de Mello não foi o único sacrificado pela fúria suicidária e genocida dos terroristas que explodiram um carro bomba junto ao escritório da ONU em Bagdá: junto com ele pereceram pelo menos 20 outras pessoas, além de muitos outros feridos. Caberia também registrar que a comoção no Brasil deveu-se, em parte, a um erro da imprensa internacional – e brasileira – ao identificar, primeiramente, Sérgio Vieira de Mello como um “diplomata brasileiro”, quando ele, na verdade, era apenas brasileiro e “estava” diplomata pela natureza de suas funções desempenhadas na última fase de sua vida. Filho de pai diplomata cassado pelo regime de 1964, ele viveu muito pouco no Brasil e tornou-se um burocrata internacional praticamente desde o início de sua vida profissional, trabalhando para o escritório de refugiados da ONU, com sede em Genebra. Conheci pessoalmente Sérgio Vieira de Mello em Genebra no final dos anos 1980, e minha esposa chegou a dar aulas de Português e de cultura brasileira a seus dois filhos, que eram franceses mas que ele pretendia “transformar” em brasileiros, ou, pelo menos, mais conhecedores da língua e das coisas do Brasil.
(...)
Para continuar a leitura, clique aqui.
Para outros trabalhos do autor nessa mesma revista, até o n. 96, ver aquihttp://www.espacoacademico.com.br/arquivo/almeida.htm
O conjunto de artigos, até o final de minha colaboração (Setembro de 2011), encontra-se nesta lista sintética:

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso é o que falta na IMPRENSA BRASILEIRA: relatos sérios e fundamentados.

Pra que diploma de jornalista ? Pra formar paparazzos que perseguem artistas da Globo ? Digo e repito, protegida e não coagida: LIBERDADE DE EXPRESSÃO. é isso que falta nesse país.