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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A blogueira e os mercenarios, 5 - Que tal responder algumas perguntas?

Este é o depoimento de uma pessoa que vive em Cuba, e que reflete o cotidiano da população.
Na verdade, temos milhares de outros depoimentos isentos sobre a triste realidade vivida pelo cubano normal. Ops, desculpe: o cubano normal não consegue sobreviver. Só sobrevivem os que vivem de pequenos tráficos ou dispõem de familiares nos EUA, que lhes podem mandar alguns dólares por mês.
Esclareço, por necessário, que o governo cubano se apropria de uma parte considerável dessa remessa, uma IOF comunista que pode chegar a dois dígitos da remessa.
Gostaria que os mercenários que protestaram contra a cubana comentassem o que ela diz:

Economia
Cuba vive hoje uma esquizofrenia monetária. Existe o peso cubano e o peso conversível. O cubano acorda todos os dias com um objetivo: o que fazer para conseguir pesos conversíveis e alimentar sua família. Existem algumas alternativas. Caso ele seja um cozinheiro de um grande hotel, por exemplo, pode roubar um azeite ou um pedaço de queijo para vender no mercado negro. Também pode se prostituir, trabalhar clandestinamente ou pedir que parentes que emigraram enviem dinheiro. Quem não tem nenhum desses caminhos passa mal. O salário não é mais a principal fonte de renda.

YS

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