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terça-feira, 28 de maio de 2013

Medicos cubanos: uma paranoia com fundamento na matematica

De fato, seis mil médicos cubanos, se vierem de uma vez só, parece acima da capacidade da ilha em fornecer tanta mão-de-obra supostamente especializada, inclusive porque, nos últimos 50 anos, o que Cuba mais faz é "exportar" médicos para países simpáticos à sua causa. Contando os que já estão na Venezuela, na Bolívia, possivelmente na Nicarágua, no Haiti, ou em alguns outros países latino-americanos e africanos, Cuba teria de ter um imenso exército de 30 ou 50 mil médicos para mandar para todos esses lugares ao mesmo tempo, ou então ficar reciclando e fazendo shuttle de médicos sucessivamente em diversos continentes e países.
É até possível que muita gente se tenha oferecido para fazer um cursinho rápido de medicina preventiva, justamente para poder sair da ilha-prisão, e acumular alguns trocados em países capitalistas, mesmo pobres.
Não partilho dessa visão de que os médicos seriam todos agentes do comunismo cubano, um sistema totalmente fracassado, incapaz até mesmo de assegurar um bom serviço médico e alimentos à sua própria população; eles apenas querem ganhar uns trocados, como disse, mas eles são fortemente enquadrados pelos "comissários do povo", os agentes cubanos que ficam vigiando sua mão-de-obra escrava para evitar que fujam, justamente.
Em todo caso, concordo em que é preciso fazer as contas...
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Os autores das denúncias abaixo pertencem aos quadros dos movimentos e grupos velhos inimigos dos velhos comunistas cubanos; todos ainda com o espectro do comunismo presente, o que não deixa de ser ridículo

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Denúncia: FARSA! Não existem 6 mil médicos em Cuba! Quem virá para o Brasil?
ACORDA BRASIL!!!

Existem apenas DUAS Universidades de Medicina em Cuba:
- 'La Habana': Forma em média 200 médicos por ano;
- 'Elam - Escuela Latino Americana de Medicina': Forma em média 100 médicos por ano;
Portanto seriam: 200 + 100 = 300 por ano.

Para ajuntar 6 mil médicos, seriam necessários todos os médicos formados nos últimos 20 anos, que teriam de estar disponíveis para vir trabalhar no Brasil.

Vão imprimir 6 mil diplomas e mandar agentes da ditadura da família Castro para formar células revolucionárias no Brasil.

E você? O que acha disso? 

Confira a seguir o artigo no site Alerta Total – www.alertatotal.net
Por José Gobbo Ferreira

Em primeiro lugar, tenho que lhes pedir que não me considerem paranoico ou adepto de teorias conspirativas. Meu assunto hoje é gravíssimo e peço que o apreciem com profunda atenção.

Fato portador de futuro: O governo pretende contratar 6.000 médicos cubanos para trabalhar nas áreas carentes do Brasil.

Em primeiro lugar, chama a atenção o número. Cuba é um país muito pequeno. Nele é fácil ajustar a formação profissional com as necessidades da sociedade. É no mínimo estranho que haja tantos médicos sobrando, a ponto de nos serem oferecidos nessa quantidade.

Depois, é preciso levar em conta a qualidade da formação desses profissionais. Estou anexando reportagem de "O Globo" do dia 8/05/2013, que discute esse assunto. A qualidade daqueles profissionais está abaixo da
crítica.

Em seguida, note-se que o destino dessas pessoas será os rincões mais atrasados do país, onde todos os serviços prestados pelo governo, que já são péssimos alhures, praticamente inexistem, em particular a segurança.

Se forem de fato médicos, depois de militarem por algum tempo naqueles lugares, é perfeitamente compreensível que queiram um upgrade, ou seja, oportunidades em locais melhores, e aí com certeza o regime bolivariano brasileiro lhes facultará esse direito, que equivalerá a equipará-los aos profissionais formados nas faculdades brasileiras.

Por todos esses motivos a vinda desses(as) senhores(as) deve ser abortada.

Mas agora vem o mais importante: Esse pessoal pode se constituir em uma ameaça gravíssima à SegurançaNacional. Em outras palavras: nada me convence que eles, pelo menos em sua grande maioria SEJAM REALMENTE MÉDICOS, AINDA QUE APRESENTEM OS MAIS DIFERENTES DIPLOMAS CUBANOS.

Raciocinem comigo. Qual a melhor maneira de infiltrar guerrilheiros cubanos em nosso território sem combate, sem defesa, e em locais onde a ação do Estado brasileiro é deficiente, ou mesmo ausente? Qual a melhor maneira para doutrinar grupos como o MST, por exemplo, do que infiltrar instrutores de guerrilha em seu meio, disfarçados de médicos? Ainda que não seja provável que o governo bolivariano brasileiro um dia quisesse fazê-lo, como fiscalizar a atuação dessas pessoas e, mesmo que ela se torne francamente indesejável, como destruir uma rede de pelo menos 6.000 (eles se multiplicam) pontos estrategicamente distribuída pelas áreas carentes e/ou
remotas do país e já solidamente implantada?

Por amor ao Brasil eu os concito a agir da maneira que estiver ao alcance de cada um, para fazer abortar essa iniciativa do grupo bolivariano que nos governa. Repassem o mais possível, enviem e-mails para os CRM´s e para  o CFM, mobilizem os médicos que possam ter em seus círculos de amizade e principalmente na família. Não é necessário (ainda) pegar em armas. No momento nossa arma é a internet e o boca a boca.

Ainda que meus temores sejam indevidos, não há vantagem nenhuma em aceitar essa horda em nosso país. Não há porque correr esse risco pois até mesmo os possíveis benefícios não são compensadores. Isso me parece ser o maior
cavalo de Troia da idade moderna.  

Estou anexando também um artigo que mostra a infiltração de guerrilheiros cubanos no Chile de Salvador Allende. Naquele tempo, a maior parte usou passaportes diplomáticos. Hoje, o governo do Brasil é exatamente o que era o
governo Allende. E os cubanos usariam desta vez seus diplomas de péssima qualidade para se instalar.

Acorda Brasil!

Um comentário:

Anônimo disse...

Em Cuba, há 25 faculdades de medicina (todas públicas), e uma Escola Latino-Americana de Medicina, na qual estudam estrangeiros de 113 países, inclusive do Brasil . (Estudaram em Cuba e lá se formaram, entre outros, dois filhos de Paulo de Argollo Mendes, presidente há 15 anos do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul e critico ferrenho do programa Mais Médicos).

(2) Em 2012, Cuba formou 11 mil novos médicos. Deste total, 5.315 são cubanos e 5.694 vêm de 59 países principalmente da América Latina, África e Ásia. Desde a Revolução Cubana em 1959, foram formados cerca de 109 mil médicos no país. O país tem 161 hospitais e 452 clínicas para pouco mais de 11, 2 milhões de habitantes.