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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Pequenas estatisticas da produtividade escrevinhadora - Paulo Roberto de Almeida

Aproveitei um recesso de final de ano, e os dias de neve na Nova Inglaterra, que incitam a ficar em casa, entre livros e vinhos, para tentar colocar em ordem minhas listas de trabalhos, originais e publicados. Não é tarefa fácil, por diversos motivos, inclusive porque existem algumas repetições, mas também vários trabalhos não contados, por diferentes motivos (e isso não tem nada a ver com os não terminados, que pertencem a outra categoria).
Cada vez que termino um trabalho, ou seja que o considero acabado, com ponto final, quer seja para publicação ou não, ele leva um número, sequencial, linear, incontornável.
A lista dos publicados é outra, obviamente bem menor, e ainda assim difícil de ser estabelecida, pois nem sempre sou comunicado, ou recebo, exemplares ou links de trabalhos meus publicados (apenas os que sei, porque de vez em quando acabo achando um ou outro publicado sem minha autorização, em algum blog com certas motivações inescrutáveis).
Em todo caso, juntando tudo, mas ainda sujeito a revisão e contagem das páginas de forma mais exata, tenho aqui uma pequena estatística de tudo o que produzi desde que me conheço por escrevinhador, o que já faz quase meio século (é, o tempo passa...).

Tudo o que já escrevi, ou quase, está relacionado em meu site (www.pralmeida.org), mas preciso reformular algumas listas de trabalhos, que conservam pequenos erros de registro.

Cheguei ao final de 2013 com o trabalho de número 2.550, sendo que no ano passado produzi 92 trabalhos (mais de sete trabalhos por mês, num total de 831 páginas, ou mais de duas páginas escritas em cada dia do ano).
Publiquei 32 trabalhos neste ano (mais de 2 por mês), sendo estes discriminado em capítulos de livros (mais de dez no total), um livro inteiro, e o resto sendo sob a forma de artigos, tendo chegado à publicação de número 1.118.
Numa aproximação grosseira de tudo o que já escrevi, em 45 anos de atividades ininterruptas no contato com o papel e agora com o teclado, consegui contar quase 45 mil páginas, ou cerca de 996 por ano, o que faz uma média de 83 páginas escritas por mês e quase três por dia. Nunca encontrei outro louco desse tipo, mas deve existir.
Parece que Honoré Balzac, Agatha Christie, Isaac Asimov e Georges Simenon também tinham a mesma compulsão pela escrita, mas eles ficaram famosos, por escrever para o grande público. Eu que só escrevo para colegas de academia, permaneço em relativa obscuridade. É o que dá essa formação de sociólogo. Se eu fosse um novelista, provavelmente já teria ficado rico com tudo o que já escrevi (se interessasse ao público, evidentemente).
Vou pensar em mudar de profissão...
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 6 de janeiro de 2014.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Paulo Roberto, que você continue prolífico assim. Acompanho seu blog diariamente e tenho aprendido bastante. É um enorme prazer lê-lo diariamente. Num país com tanta mediocridade seus escritos leva-nos a crer que nem tudo está perdido.