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quarta-feira, 21 de março de 2018

Bibliografia de historia diplomatica brasileira - Paulo Roberto de Almeida

Pediram-me uma breve bibliografia para uma palestra que vou dar dentro em breve. Como não sou de obrigar ninguém a comprar livros, recomendei o essencial, e o mais possível com textos de acesso público, devidamente linkados como estão abaixo, e neste caso vários meus, como parece natural.
O serviço é (quase) gratuito.
Aproveitem...
Paulo Roberto de Almeida

Evolução Histórica da Política Externa Brasileira


Paulo Roberto de Almeida

Bibliografia indicada:

Ricupero, Rubens, A diplomacia na construção do Brasil, 1750-2016 (Rio de Janeiro: Versal Editores, 2017)]; resenha: Paulo Roberto de Almeida: “O Brasil segundo a diplomacia”, O Estado de S. Paulo (8/10/2017, links: http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,historia-da-diplomacia-no-brasil-tem-novo-livro-definitivo,70002030739 e http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/resenha-do-livro-do-ricupero-publicada.html).
__________ , “Estudos de Relações Internacionais do Brasil: Etapas da produção historiográfica brasileira, 1927-1992”, Revista Brasileira de Política Internacional (ano 36, n. 1, 1993, pp. 11-36; link: https://www.academia.edu/12301173/346_Estudos_de_Relacoes_Internacionais_do_Brasil_Etapas_da_producao_historiografica_brasileira_1927-1992_1993_).
Mendonça, Renato, História da Política Exterior do Brasil (1500-1825): Do período colonial ao reconhecimento do Império (Brasília: Funag, 2013, link: http://funag.gov.br/loja/download/1071-historia_da_politica_exterior_do_brasil.pdf).
Carvalho, Carlos Delgado de, História Diplomática do Brasil (Brasília: Senado Federal, 2016); resenha Paulo Roberto de Almeida: “Em busca da simplicidade e da clareza perdidas: Delgado de Carvalho e a historiografia diplomática brasileira”, link: https://www.academia.edu/5828023/600_Delgado_de_Carvalho_e_a_historiografia_diplomática_brasileira_1997_).

Outros títulos: 
Cervo, Amado Luiz; Bueno, Clodoaldo, História da Política Exterior do Brasil (diversas edições).
Moreira Lima, Sérgio Eduardo; Almeida, Paulo Roberto de; Farias, Rogério de Souza (orgs.), Oswaldo Aranha: um estadista brasileiro (Brasília: Funag, 2017, 2 vols.; Vol. 1, link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=913; Vol. 2, link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=914).
Almeida, Paulo Roberto de; Rêgo, André Heráclio do, Oliveira Lima: um historiador das Américas, (Recife: CEPE, 2017).
Almeida, Paulo Roberto de, “A diplomacia na construção da nação: qual o seu papel?”, Mundorama (9/01/2018; link: http://www.mundorama.net/?p=24351).
__________ , “Diplomacia regional brasileira: visão histórica das últimas décadas”, in: Sérgio Florêncio (org.), Política Externa em Debate (Brasília: Ipea, 2018; link: https://www.academia.edu/s/e843ccb1ba/diplomacia-regional-brasileira-visao-historica-das-ultimas-decadas).
__________ , “A construção do direito internacional do Brasil a partir dos pareceres dos consultores jurídicos do Itamaraty: do Império à República”, Cadernos de Política Exterior (ano II, n. 4, 2016, p. 241-298; link: http://funag.gov.br/loja/download/1186-cadernos-de-politica-exterior-ano-2-volume-4.pdf).
“Contribuições à História Diplomática do Brasil: Pandiá Calógeras, ou o Clausewitz da política externa” [Artigo-resenha dos livros de João Pandiá Calógeras, A Política Exterior do Império (volume I: As Origens; volume II: O Primeiro Reinado; volume III: Da Regência à Queda de Rosas; edição fac-similar: Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, Câmara dos Deputados, Companhia Editora Nacional, coleção “Brasiliana, 1989, xl + 490, 568 e 620 pp.], Estudos Ibero-Americanos (Porto Alegre: PUC-RS, v. XVIII, n° 2, dezembro 1992, p. 93-103; link: https://www.academia.edu/36213687/Contribuicoes_a_Historia_Diplomatica_do_Brasil_Calogeras).

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 21 de março de 2018


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Relacoes Internacionais: 5 pontos para vc ficar atento - Podcast Paulo Roberto de Almeida

Relações Internacionais: 5 pontos para você ficar atento

Temas como comércio exterior e Mercosul não podem ficar fora do debate em 2018

Por Instituto Millenium
access_time 23 fev 2018, 09h48 
Com as eleições se aproximando, temas importantes precisam ocupar o debate público, e a política externa brasileira não pode ficar de fora do contexto. Questões ligadas às negociações da União Europeia com o Mercosul e a gestão do BRICS, por exemplo, precisam fazer parte da abordagem político-eleitoral em 2018, bem como a necessidade de debatermos, como sociedade, mais abertura e menos protecionismo no comércio exterior.
A fim de esclarecer o assunto, o Instituto Millenium convidou o especialista, diplomata e mestre em planejamento econômico, Paulo Roberto de Almeida, para listar cinco pontos essenciais das relações internacionais brasileiras que precisam estar no centro do debate nessas eleições. Ouça o podcast completo abaixo!
1 – Protecionismo: um obstáculo para a abertura econômica brasileira
Entre todos os integrantes do Grupo dos 20 (G-20), o Brasil é o país menos aberto ao comércio internacional. Enquanto a média mundial equivale a mais de 40% do PIB em transações externas, o Brasil alcança apenas 20%. A carga fiscal brasileira atinge a média de 35% de tributos, o equivalente a um país desenvolvido, enquanto a renda per capita é seis vezes menor que algumas destas nações. Para Almeida, um dos maiores objetivos para o governo brasileiro é justamente a abertura econômica e a liberalização comercial.
“Precisamos corrigir esses problemas que impedem o Brasil de participar do fenômeno mais conspícuo que existe na atualidade, as chamadas cadeias globais de valor. O Brasil não participa dessas cadeias devido ao protecionismo e isso é muito negativo”, avalia o entrevistado. As cadeias globais auxiliam nas atividades produtivas de cada país e otimizam os investimentos de acordo com o podem oferecer: mão-de-obra, engenharia ou energia mais baratas, por exemplo.
2 – A volta do Mercosul como um tratado de integração comercial
Há alguns anos, o Mercosul perdeu seu intuito principal de criar um mercado de livre comércio entre países membros e se tornou uma organização fechada. Almeida diz que os Estados associados passaram a fazer suas compras e negociações com seus “vizinhos de comércio”, ou seja, deixaram de comprar de países terceiros devido às altas taxas e passaram a obter de seus vizinhos, reduzindo o custo tarifário. “A tarifa não é uma agressão contra o produto estrangeiro, é uma agressão contra o consumidor nacional. O diferencial no preço das tarifas é que faz com que sejamos pouco competitivos internacionalmente. Isso chama-se desvio de comércio e não criação de comércio”, explica. Caso o Mercosul não retorne à sua proposta original, talvez o Brasil deva retomar sua liberdade comercial, conclui o especialista.
3 – Atuação do BRICS como propulsor de investimentos financeiros
O BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) surgiu com a intenção de proporcionar oportunidades de investimentos econômicos em países emergentes. Não existe, no entanto, acordo de liberalização comercial entre os membros. O grupo criou ainda o New Development Bank (NDB), um banco de desenvolvimento a fim de concorrer entre os demais, como o Banco Mundial. Para o especialista, contanto que o BRICS trabalhe em caráter técnico, estará no caminho certo para o avanço do grupo como um todo, contudo, caso atenda critérios políticos das grandes empresas em detrimento dos fundamentos específicos de financiamento, será ruim para o futuro do grupo.
4 – Relações bilaterais e cooperação internacional
Apesar de ser um assunto relevante e corrente nas orientações de políticas externas, o especialista acredita que talvez não seja abordado nas eleições de 2018. Ele explica que no governo do ex-presidente Lula, os parceiros estratégicos foram escolhidos de acordo com a preferência do sistema político, situados no “sul global”, e essa foi uma medida tola; a política externa de um país deve envolver as relações bilaterais, isto é, buscar em comunidades internacionais oportunidades econômicas e estruturais para ambos, ultrapassando as barreiras geográficas, explica Almeida.
5- Adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
Em junho de 2017, o Brasil solicitou adesão à OCDE após um longo período afastado. Para o diplomata, esta foi uma decisão inteligente uma vez que o país vem enfrentando diversas crises. A OCDE é uma espécie de “clube de boas práticas”, como atribui o especialista, onde são discutidas políticas econômicas e selecionadas as mais eficientes para os países associados, a fim de aperfeiçoá-los. Ele assegura ainda que, assim como o Brics, esta organização não deve ser vista como um objetivo exclusivo e sim, uma oportunidade de mercado, abrindo a economia brasileira para o campo internacional. “Independentemente da crise fiscal que temos hoje, a palavra de ordem para o Brasil nesse momento é: integração à economia mundial”, destaca.

https://exame.abril.com.br/blog/instituto-millenium/relacoes-internacionais-5-pontos-para-voce-ficar-atento/ 

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Analytics Academia.edu, one year - Paulo Roberto de Almeida

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