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terça-feira, 17 de março de 2015
Venezuela: uma ditadura de fato, e de direito - Editorial O Globo
Editorial O Globo, 17/03/2015
Com os superpoderes concedidos pela Assembleia, Nicolás Maduro dá mais um passo rumo à consolidação de um regime totalitário
Dominada pelo regime bolivariano, a Assembleia Nacional da Venezuela concedeu ao presidente Nicolás Maduro o poder de legislar independentemente do Parlamento em questões que digam respeito ao “exercício de soberania”. Com a medida, o presidente terá poderes especiais até 31 de dezembro de 2015, abrangendo neste período as eleições previstas para o fim do ano.
Analistas políticos coincidem que há muito a Venezuela deixou de ser uma democracia. Como lembra a professora da Universidade Central da Venezuela Elsa Cardoso, um regime democrático não se resume à realização periódica de eleições; é preciso, igualmente, que os governos sejam democráticos no exercício do poder. E o que se vê hoje na Venezuela bolivariana é o crescente desprezo do Executivo por diálogo, direitos civis, e a busca de consenso, além da constante violação da Constituição.
Dois sinais típicos de um regime totalitário são o cerceamento à liberdade de informação e a ação truculenta do Estado contra críticos e opositores. E, neste ponto, a Venezuela tem sido tristemente exemplar. A repressão policial nas manifestações do ano passado resultou em mais de 40 mortes. E o governo sinaliza o acirramento dessa tendência ao aprovar no Congresso lei que autoriza o uso de arma letal contra manifestantes.
Líderes da oposição e também cidadãos desvinculados de partidos, mas críticos do regime, foram presos de forma arbitrária e sem mandado judicial. Foi o caso recente do prefeito de Caracas, Antonio Ledezman, e, há um ano, do líder do Partido Vontade Popular e exprefeito de Chacao Leopoldo López. Na semana passada, o piloto aposentado Rodolfo González, preso durante as manifestações do ano passado, suicidou-se na cela em protesto contra o governo. Relatório da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), divulgado na semana passada, denunciou casos de repressão política e tortura, assim como o cerceamento à liberdade de atuação dos meios de comunicação profissionais na Venezuela.
Apesar da conspícua truculência no país, instituições multilaterais como Unasul e Mercosul, em vez de atuarem de forma mediadora, ferem seus próprios estatutos e demonstram forte desvio ideológico, deixando de condenar com firmeza os claros sinais de totalitarismo na Venezuela. A Unasul, por exemplo, condenou as sanções dos EUA a membros do alto escalão de Maduro, como ingerência em assuntos internos. Mas, com relação aos presos políticos, a entidade não demonstrou a mesma veemência.
Com os superpoderes que a Assembleia lhe confere, Maduro exacerba a vocação autoritária herdada de seu mentor, Hugo Chávez, e dá mais um passo rumo à consolidação de uma ditadura que, no que se refere ao dia a dia da população, já existe de fato.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Venezuela governada por decretos-lei, sem Congresso: isso parece ruptura democratica
Ditadura na Venezuela: Maduro aperta o cerco
quinta-feira, 12 de março de 2015
Venezuela: Parlamento do Mercosul tambem sai em socorro dos chavistas...
Enfim, eles dividem o mundo. A gente observa...
Paulo Roberto de Almeida
Comunicado de Prensa de la Presidencia del PARLASUR
domingo, 8 de março de 2015
Venezuela: Vargas Llosa condena o apoio abjeto de paiseslatino-americanos a Maduro
À beira do abismo
Mario Vargas Llosa *O Estado de S.Paulo, 08.03.2015
Venezuela: o ideologo do socialismo do seculo 21 diz que o sistema e'inepto; e nao faz autocritica
'Sem reformas, militares chavistas derrubarão Maduro'
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Venezuela: documentando as ultimas horas de um regime ditatorial - Simon Romero (NYT)
Venezuela: democracias de araque, autoritarios de fato, paises da regiao sao coniventes com a ditadura chavista
"São tempos como esses que testam as almas dos homens. (...) A tirania, como o inferno, não é facilmente derrubada; ainda assim, temos o consolo de que quanto mais duro for o conflito, mais glorioso será o triunfo.”
Thomas Paine, A Crise Americana (1776)
http://ordemlivre.org/posts/biografia-thomas-paine--2
Grato ao amigo Orlando Tambosi por selecionar o artigo abaixo de Ian Vasquez sobre a vergonhosa cumplicidade de países latino-americanos ante a tragédia que se abateu há muitos anos sobre a Venezuela. São cúmplices, sim, de todos os crimes que estão sendo ali cometidos...
Paulo Roberto de Almeida
Venezuela: por cumplicidade ou covardia, o vergonhoso silêncio da América Latina.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Venezuela: Memorias do Carcere, versao bolivariana...
Não preciso de respostas, eu já sei...
Paulo Roberto de Almeida
Rei Momo chavista
Leopoldo López, o principal prisioneiro político do chavismo, sofreu uma violenta busca em sua cela na prisão militar Ramo Verde. Um grupo de homens armados e mascarados, liderada pelo diretor da prisão, coronel Homero Miranda, destruiu os pertences pessoais e os documentos do líder do movimento oposicionista.
A Venezuela está se esfacelando. Nicolás Maduro será derrubado pelos militares. Mas vai fazer muitos estragos daqui até lá, com a cumplicidade do governo brasileiro.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Venezuela: Estados Unidos aplicam sancoes a funcionarios do governo por violacao de direitos humanos e corrupcao
A medida que autoriza as FFAA a usarem armas letais contra manifestantes também pode ser vista como uma espécie de ruptura democrática, já que viola a própria Constituição do país.
Se o Mercosul e a Unasul aplicassem suas respectivas cláusulas democráticas, já teriam chamado a atenção da Venezula para essas infrações graves.
Paulo Roberto de Almeida
Venezuela-EE.UU
EE.UU. responde a Maduro con nuevas sanciones a funcionarios venezolanos
Washington, 2 de febrero de 2015
- Las restricciones de visado afectarán a funcionarios y exfuncionarios del Gobierno venezolano "que se cree que son responsables o cómplices de abusos contra los derechos humanos", así como a otras personas "consideradas responsables de actos de corrupción pública", según el Departamento de Estado.
La portavoz del Departamento de Estado de EEUU, Jen Psaki, detalló en un comunicado las nuevas medidas, que se traducirán en restricciones de visas para los afectados, sin detallar las identidades ni la cifra de sancionados.
El anuncio llegó poco después de que Washington tachara también de “infundadas y falsas” las acusaciones del presidente venezolano, Nicolás Maduro, al vicepresidente de EEUU, Joe Biden, de estar detrás de un plan para provocar la caída de su Gobierno.
Las restricciones de visado afectarán a funcionarios y exfuncionarios del Gobierno venezolano “que se cree que son responsables o cómplices de abusos contra los derechos humanos”, así como a otras personas “consideradas responsables de actos de corrupción pública”, según el Departamento de Estado.
También afectarán a miembros de la familia inmediata de los sancionados, cuyas identidades no serán reveladas públicamente en cumplimiento de las leyes de confidencialidad sobre visas que rigen en EEUU.
“Ignorando las reiteradas peticiones de cambio hechas por gobiernos, respetados líderes y grupos de expertos, el Gobierno venezolano ha seguido demostrando una falta de respeto hacia los derechos humanos y las libertades fundamentales”, sostuvo el Departamento de Estado.
En julio pasado, EEUU ya impuso restricciones de visado a 24 funcionarios venezolanos presuntamente involucrados en violaciones de derechos humanos y en la represión de protestas de grupos opositores a Maduro.
Además, en diciembre pasado, el presidente estadounidense, Barack Obama, firmó una ley aprobada por el Congreso con sanciones contra funcionarios venezolanos considerados responsables de violaciones de derechos humanos en ese país.
Esas sanciones incluyen la congelación de activos y la prohibición para emitir visados a funcionarios del Gobierno venezolano vinculados con la violencia y la represión en las manifestaciones estudiantiles de febrero de 2014, que terminaron con un saldo oficial de 43 muertos y cientos de heridos.
Las relaciones entre Estados Unidos y Venezuela han sido conflictivas desde la llegada al poder en 1999 del ya fallecido presidente Hugo Chávez, mentor y antecesor de Maduro.
Desde hace cuatro años, en las legaciones diplomáticas de EEUU en Caracas y de Venezuela en Washington no hay embajadores, y son dirigidas por encargados de negocios.
La última fuente de tensiones se ha generado este fin de semana, cuando Maduro acusó a Biden de estar detrás de un plan para derrocarlo y que, supuestamente, el vicepresidente estadounidense anunció a presidentes y primeros ministros de países caribeños durante una cumbre energética celebrada en Washington la semana pasada.
“Hemos visto las informaciones de prensa sobre las acusaciones contra Estados Unidos por parte de funcionarios del Gobierno venezolano. Tal acusación es infundada y falsa”, respondió hoy a Efe una portavoz del Departamento de Estado.
De acuerdo con esa portavoz, “el Gobierno venezolano debe centrarse en las quejas legítimas de su pueblo, que incluyen violaciones reiteradas de la libertad de expresión y de reunión, así como del debido proceso ante la ley”.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Venezuela: seria normal ir a Cuba duas vezes no mesmo mes?
Maduro dice que Venezuela cumplirá con el pago de compromisos internacionales | ||||||
El presidente venezolano, Nicolás Maduro, afirmó que Venezuela tiene la capacidad y cumplirá con los "compromisos internacionales" que se vencen en las próximas semanas tal y como lo ha hecho en los 15 años de la llamada revolución bolivariana y anunció la creación de un fondo "estratégico" de reservas que se colocará en una cuenta única del Banco Central (BCV) y que se abrirá "inmediatamente" con 750 millones de dólares para "fortalecer las cuentas internacionales" del país.
Maduro limita su “sacudón” a un cambio de gabinete y elude el ajuste económico | ||||||
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(Especial Infolatam).- "Lo que hizo el gobierno de Maduro fue un “enroque” político entre su misma gente de confianza y seguir sin tomar decisiones en materia de política económica, lo que pone en evidencia que sigue al pie de la letra el guion diseñado por el régimen castrista. No por casualidad, el presidente Maduro viajó a Cuba en dos oportunidades en el último mes para entrevistarse con la plana mayor de ese gobierno dictatorial".
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(Infolatam por Rogelio Núñez)-. Venezuela se encuentra paralizada desde 2011, cuando se le detectó un cáncer a Hugo Chávez que finalmente acabaría con la vida del comandante.
[ver artículo completo...] | ||||||
(Prodavinci. Venezuela)-. "... lamento tener que decir que tengo una lectura negativa de los anuncios del presidente Nicolás Maduro. O quizás deba decir que de lo que tengo una lectura negativa es de sus no-anuncios.
[ver artículo completo...]=========== Maduro se aferra al inmovilismo para conservar el poder en Venezuela
El presidente convirtió el llamado “sacudón” en un conjunto de suaves medidas
El País, 3/09/2014
La intriga sobre el anunciado “sacudón” que Nicolás Maduro había prometido como una “revolución dentro de la revolución” se despejó el martes por la noche de una manera anticlimática. Se hicieron largas las tres horas que se tomó el presidente venezolano para dar a conocer la reestructuración de su Gobierno. Al final de la transmisión en cadena nacional, quedó claro que esta consistía en poco más que la creación de seis vicepresidencias sectoriales, la fusión de algunas carteras, el enroque de posiciones entre varias figuras ya añejas del elenco ministerial, y la ratificación de más de la mitad del dimitido Gabinete Ejecutivo, incluyendo al Vicepresidente Ejecutivo y yerno del comandante Hugo Chávez, Jorge Arreaza.
La remodelación del Gobierno no solo se quedó corta con respecto a las expectativas que se habían creado, sino que también apenas tuvo conexión con los apremios económicos por los que atraviesa Venezuela. Maduro dijo confiar en el modelo “social económico de la revolución bolivariana” al que calificó de “exitoso”. En cambio, reveló que el llamado sacudón apuntaba a demoler los últimos resabios “del Estado burgués”, con lo que se busca garantizar la “irreversibilidad” de la revolución.
En lo que Maduro sí puso empeño fue en asegurarse de que los movimientos internos en su Gobierno preservaran el frágil equilibrio ya existente entre las facciones del chavismo que se disputan el poder. En ese sentido, la novedad más difícil de interpretar es la mudanza del hasta ayer poderoso vicepresidente del Área Económica, ministro de Petróleo y Minería y presidente de la petrolera estatal Pdvsa, Rafael Ramírez.
Ramírez era visto como el propulsor de medidas pragmáticas, como el aumento del precio de los combustibles y la simplificación del esquema de cambio de divisas, para rescatar la economía venezolana de su estado comatoso. También era la figura más confiable y conocida en el Gobierno para los inversionistas internacionales.
El funcionario —pariente de Carlos Ilich Ramírez, El Chacal, un célebre terrorista de los años 70 que está convicto en Francia— pasó a encargarse del Ministerio de Relaciones Exteriores y de la nueva Vicepresidencia de Soberanía Política, responsable de coordinar los despachos de carácter político y de impulsar la reforma del Estado.
Los mercados financieros recibieron de mala gana el desplazamiento de Ramírez, que interpretaron como una posposición de los ajustes macroeconómicos en Venezuela. Los bonos venezolanos que vencen en 2027 experimentaron este miércoles en Nueva York su mayor caída en 10 meses, al perder 4,5 centavos de dólar en dos días.
A Ramírez le suceden en la Vicepresidencia de Economía el exgeneral Marcos Torres, un participante de las intentonas golpistas que Hugo Chávez lideró en 1992, que ha estado al frente de las instituciones bancarias del Estado; en el Ministerio de Petróleo y Minería, Asdrúbal Chávez, un primo del fallecido comandante; y en la presidencia de Pdvsa, Eulogio del Pino, un técnico considerado como ficha del propio Ramírez.
“Solo a un gobernante ajeno al deterioro actual del país se le ocurre poner a Marcos Torres y Asdrúbal Chávez al frente de economía y petróleo”
Orlando Ochoa, un reconocido economista venezolano
“Solo a un gobernante ajeno al deterioro actual de Venezuela se le ocurre poner a Marcos Torres y Asdrúbal Chávez al frente de economía y petróleo”, criticó el economista Orlando Ochoa, un reputado experto, desde su cuenta en Twitter. “Ellos no tienen capacidad para atender la crisis”.
Por el contrario, apenas finalizada la alocución presidencial, en el principal canal de televisión del Estado celebraban los anuncios. “Maduro sacudió a la derecha”, proclamaba Pedro Carvajalino, conductor del programa Zurda Konducta que se transmite al filo de la medianoche por Venezolana de Televisión (VTV). “La derecha ya creía que se iba a aumentar el precio de la gasolina y a negociar con el Fondo Monetario”.
En la pagina web Aporrea, —una revista allegada a la revolución, pero independiente del Gobierno— Stalin Pérez Borges, vocero de Marea Roja, corriente crítica del oficialismo, se permitía ironizar sobre las medidas gatopardianas del presidente: “Los anuncios que nos anunciaron, ¿ya nos los habían anunciado?”, tituló su columna en clave de sorna. De acuerdo a Pérez, en los anuncios solo se ve “como algo nuevo a los nuevos ministros que se incorporan ahora”.
Por su parte, el excandidato presidencial de oposición y gobernador del estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski, reaccionó con escepticismo: “Ayer vimos las mismas caras cambiando de sillas. Pero esto no se resuelve poniendo un ministro de aquí para allá, el sacudón debe traducirse en un cambio de modelo”.
Todavía con un débil soporte político, el Gobierno de Nicolás Maduro carece de los arrestos necesarios para cambiar el status quo después de 16 meses de atribulada gestión. Se contenta con mantener el poder y con ello alentar a los distintos grupos intestinos cuyas ambiciones antes aplacaba el liderazgo de Chávez. Presa de intereses con frecuencia contrapuestos, la Administración se limita a enfrentar la grave crisis socioeconómica con globos de ensayos improvisados que apenas asoma para, también con frecuencia, ponerlos en retirada.
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