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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Resumo de uma farsa chamada Lula - Mario Sabino (O Antagonista)

Transcrevendo, apenas:

Resumo de uma farsa chamada Lula

Por Mario Sabino
O Antagonista, 26 de Agosto de 2016


Hoje, dia 26 de agosto de 2016, uma farsa começou a ser formalmente desmontada. A farsa chamada Luís Inácio Lula da Silva. Ele foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais, no âmbito da Lava Jato. Todos esses crimes estão conectados ao recebimento de vantagens indevidas pela OAS, uma das empreiteiras do petrolão, no caso do triplex do Guarujá. Lula também deverá ser indiciado em relação ao sítio de Atibaia.

Indiciamento não é condenação, mas as provas contra Lula são tão robustas que será muito difícil para ele escapar de uma sentença dura. Esperava-se o indiciamento para logo depois do impeachment de Dilma Rousseff. A situação se precipitou por causa do cancelamento da delação premiada de Léo Pinheiro, por Rodrigo Janot, episódio ainda mal explicado. O que se sabe até agora é que a PF não gostou de ter sido deixada de lado nas negociações da PGR com o ex-presidente da OAS.

Não importam as circunstâncias do indiciamento, o Brasil está se livrando de Lula. Com ele, atingimos o ápice da demagogia e da corrupção neste terra pródiga em demagogos e corruptos.

Lula surgiu no regime militar, quando se apresentou como líder sindicalista tolerável aos generais. Na redemocratização, a esquerda o transformou em ícone revolucionário e chefe de partido. No entanto, o discurso radical que lhe fora oportuno na construção do PT revelou-se um desastre eleitoral nas campanhas presidenciais -- e Lula, então, engravatou o pescoço e as palavras, para conquistar banqueiros, empresários e parte da classe média. Chegou ao Planalto por meio do que parecia ser um consenso inédito entre interesses de trabalhadores e patrões.

No poder, Lula levou às últimas consequências o assistencialismo mais rasteiro e uma política econômica que, baseada apenas em crédito farto, graças à bonança mundial, resultaria no desastre completo sob Dilma Rousseff, a criatura que escolheu para sucedê-la e autora da maior fraude fiscal já cometida no país. Como resultado, os ganhos sociais relevantes proporcionados pelo Plano Real foram parar na fila do desemprego.

No poder, Lula instituiu, para além da imaginação, a prática de comprar apoio parlamentar  e financiar campanhas com dinheiro sujo. Tanto no mensalão como no petrolão, o seu partido e aliados desviaram bilhões de reais dos cofres públicos para realizar tais pagamentos.

No poder, Lula e boa parte dos seus companheiros enriqueceram por meio de contratos fraudulentos entre empreiteiras e estatais como a Petrobras, arrasada durante os anos dos governos do PT.

No poder, Lula tentou calar a imprensa independente, comprou o veneno de blogueiros e jornalistas decadentes, perseguiu profissionais que desvelavam os porões imundos do lulopetismo e cortou propaganda de veículos sérios, como a revista Veja. Com isso, minou um dos pilares da democracia que é a liberdade de imprensa.

É essa farsa que começou a ser formalmente desmontada pela PF num radioso 26 de agosto de 2016.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Stalinismo do partido totalitario se poe em marcha - Felipe Moura Brasil

Conheço esse pessoal de longe, quero dizer, os totalitários e os stalinistas que hoje se abrigam no partido hegemônico, que ganhou as eleições mediante fraudes legais -- isto é mentindo, enxovalhando, caluniando, e fazendo terrorismo eleitoral contra os mais pobres e dependentes -- e que pretende se manter no poder mediante todos os golpes que estiverem ao alcance do partido neobolchevique.
Eu os conheço da história, e também por ter visitado, em outros tempos, todos os socialismos realmente existentes, os reais, e os surreais, os mais amenos e os mais ferozmente stalinistas.
Eu sei do que essa gente é capaz. E é isso que é denunciado nesta postagem de Felipe Moura Brasil.
Eles fazem isso mesmo: e se precisar, vão fazer como Stalin fez com Trotsky. Simples assim.
Paulo Roberto de Almeida
04/11/2014
às 0:31 \ Cultura, Eleições

Dilma completa exploração da farsa sobre “intervenção militar”. Entenda o golpe petista para calar manifestações

Há um golpe em curso: o de calar as manifestações pacíficas contra o PT.
Mas o que elas querem?
- Liberdade de Imprensa;
- Investigar o uso político dos Correios nas eleições e as urnas eletrônicas;
- Fim do apoio a ditaduras e financiamento de suas obras;
- Prisão dos políticos envolvidos no escândalo do petrolão.
Como os petistas reagem para minar o movimento na raiz?
Combatem a pauta verdadeira e o teor dos argumentos? Não! Eles não querem saber da realidade. Tentam apenas desqualificar o movimento falsificando suas intenções.
Veja as etapas do procedimento:
1) Primeiro, os jornalistas militantes dos grandes jornais tomam uma opinião isolada de um suposto manifestante em prol da “intervenção militar” para dar ares de golpismo ao ato antipetista. (AQUI)
(O nome do personagem das matérias da Folha e do Estadão é Sérgio Sálgi, suposto investigador de polícia de 46 anos, cujo nome não se encontra no Facebok, nem no Twitter, nem no Google, a não ser nas próprias matérias citadas e em suas reproduções pela rede. Mas ainda que Sálgi seja um manifestante real, e ainda que houvesse mais alguns como ele, sua opinião não representa a pauta do ato, cujos organizadores discursaram contra qualquer forma de golpe. Ainda que queira “intervenção militar”, isto não significa volta da ditadura. Ainda que não haja manifestante algum pedindo isso, nada mais fácil que infiltrar militantes com cartazes assim para avacalhar o movimento.)
2) Com base nas matérias dos jornais, os blogs sujos do partido e seus militantes virtuais espalham que a manifestação é golpista e, para dar ares de truculência e violência, acrescentam o flagrante em fotos e vídeo do deputado federal Eduardo Bolsonaro armado com uma Glock 9mm na cintura durante seu discurso, sem informar que ele é, também, policial federal, com porte legal de arma, neste país onde a taxa de policiais mortos fora de serviço é elevadíssima. (AQUI)
3) Políticos petistas, como a própria presidente Dilma Rousseff, e dos partidos tidos como “linha auxiliar do PT”, como Jean Wyllys, completam a exploração cínica da farsa.
O método de Wyllys eu já mostrei no post anterior. O método de Dilma, como se vê pelo post desta segunda-feira em sua página oficial no Facebook, é o de sempre: aplicar o vitimismo de quem lutou contra a ditadura militar, omitindo o fato tantas vezes demonstrado neste blog de que ela lutava por uma outra ditadura: a do proletariado.
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Essa presidente que não quer ditadura nunca mais é a mesma que permite que o ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, parceiro do PT no Foro de São Paulo, envie um grupo de militantes ao Brasil para dar aulas de socialismo ao MST, como denunciou Claudio Tognolli.
No vídeo abaixo, o ministro de Comunidades e Movimentos Sociais, Elias Jaua, diz que os acordos têm por objetivo aumentar a capacidade de compartilhamento de experiências de formação “para fortalecer o que é essencial para uma revolução socialista, o que é treinamento, conscientização e organização do povo para defender o que foi alcançado e avançar na construção de uma sociedade socialista”.

Essa presidente que não quer ditadura nunca mais é a mesma que a oposição venezuela chama de cúmplice da ditadura assassina de Maduro:
Dilma-ditadura-democracia
[Veja também aqui no blog: María Corina sofreu na pele com ditadura apoiada pelo PT na Venezuela. Ela apoia Aécio contra Dilma no Brasil.]
Essa presidente que não quer ditadura nunca mais é a mesma cuja vitória eleitoral é celebrada pelo ditador Maduro:

E nunca é demais relembrar as vítimas dos grupos terroristas de Dilma:
Dilma Israel
Veja também aqui no blog:
Eduardo Jorge admite o que Dilma sempre escondeu: “Éramos a favor da ditadura do proletariado”
Marco Antonio Villa no Programa do Jô: “Nenhum grupo de luta armada defendeu a democracia.” Assista ao vídeo
4) Reforça-se com tudo isso a satanização das Forças Armadas e, por tabela, da Polícia Militar, legitimando as campanhas de desmilitarização e desarmamento.
Já circula no Facebook inclusive um manual – não sei se legítimo – de um suposto petista ensinando os militantes a minar as manifestações e pressionar os políticos para retirar dos “estados coxinhas” os equipamentos militares.
Rogério Silva
Os manifestantes anti-PT terão de enfrentar todas essas manipulações para lutar nas ruas pela sua pauta.
Por ora, dou apenas uma recomendação menor aos organizadores: assim como a extrema esquerda popularizou o termo “P2″ para se referir aos policiais infiltrados em seus atos terroristas disfarçados de manifestação, sugiro aos antipetistas que já batizem logo de “G2″ os golpistas infiltrados.
Para fortalecer o movimento, é preciso se distinguir rapidamente dessa gente.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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terça-feira, 17 de junho de 2014

A farsa bolivariana do partido totalitario: o decreto dos sovietes tupiniquins vai para o lixo da historia

Petismo: a farsa como método
Perdendo apoio no Congresso, inclusive com a debandada de aliados, o governo tenta trocar a democracia representativa pela "democracia direta". É o velho assembleísmo petista, herança de uma tradição autoritária típica do esquerdismo. Artigo de Paulo Rabello de Castro no Estadão:

Menos pela ameaça que poderia representar, se chance tivesse de sobreviver ao Congresso, o decreto presidencial que cria os conselhos populares merece o alarde e a resistência que provocou por representar mais uma tentativa do PT de governar à revelia da sociedade organizada.

Com os movimentos sociais fugindo ao controle em meio a uma campanha eleitoral que devolve o partido ao patamar histórico de 30% das intenções de voto - insuficiente para a reeleição de sua candidata -, e com uma base parlamentar cada dia mais hostil, o PT investe na chamada democracia direta.

A defesa do decreto pelos ministros Aloizio Mercadante e Gilberto Carvalho, a quem ficariam subordinados os tais conselhos, não resiste a uma simples constatação: se boa fé política os movesse, o Congresso seria incluído na iniciativa com uma proposta em forma de projeto de lei, ainda que isso não corrigisse a inconsistência da iniciativa.

Mas como a ideia é exatamente substituir o Poder Legislativo por conselhos de composição ideológica afinada com o PT, a opção pelo decreto é autoexplicativa. O assembleísmo, do qual são retrato fiel as chamadas conferências nacionais do PT, representaria a "sociedade civil", no ideal petista de governo, onde o Congresso seria melhor se decorativo.

Se votado hoje o projeto de Decreto Legislativo da oposição, que revoga o presidencial, o Congresso imporia nova derrota à presidente Dilma, agora na véspera da eleição, razão pela qual o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), preferiu adiá-la, a pedido do vice- presidente Michel Temer.

Mas a conta continuará a mesma após a eleição: para aprovar o decreto legislativo que revoga o presidencial são necessários 257 votos - 19 a menos que os 238 dos dez partidos que o apresentaram. Como o PMDB já se manifestou contrário e o espírito de autodefesa do Congresso o rejeita, não há futuro para os conselhos do PT.

O que resta do episódio é a indigência de conteúdos do governo petista, incapaz de produzir propostas que respondam aos anseios reais da população.

O partido insiste na opção da farsa como método, como demonstrou mais uma vez ao assumir a desfiliação do deputado André Vargas (PR), flagrado em corrupção.

Na vida real, o PT fez um acordo com Vargas, a quem interessava a desfiliação, como forma de evitar sua cassação e viabilizar seu retorno na próxima eleição, escapando à consequente perda dos direitos políticos por oito anos.

Não falta razão, por isso, ao ex-presidente Lula, quando manifesta preocupação com a imagem de corrupção que passou a selo do partido, líder hoje nesse quesito.