O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador fatos e ficção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador fatos e ficção. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Em politica, ganha a versao, nao o fato, ja diziam politicos experientes...

Acompanho, há muitos anos, o noticiário mais relevante em minha área, nesta área -- relações internacionais e política externa do Brasil -- por meio de uma série, infinita, de boletins de notícias e de "alertas" nos veículos mais importantes do espaço cibernético, entre os quais o Google, indispensável para qualquer pesquisa (até que surja um espaço e uma ferramenta melhor).
Pois bem, abaixo transcrevo o que acabo de receber sob a rubrica "política externa", uma das minhas palavras-chave, para receber todo e qualquer material que apareça sobre essa temática e que me vem por e-mail.
Como poderão perceber os leitores, mesmo sem entrar em qualquer uma das matérias em questão, os mais presentes, a disseminar as "versões" que lhes interessam politicamente são os opositores do atual governo interino, os companheiros dos companheiros, que não hesitam em divulgar falsidades, mentiras, falcatruas, meias verdades, deformações e todos os tipos de publicidade estapafúrdia em apoio a suas teses enviesadas.
Conclusão: como os alunos e a audiência pública de modo geral é mal informada, e se deixa levar pelas grandes frases grandiloquentes desses falsificadores da verdade -- soberania, diplomacia ativa e altiva, submissão ao imperialismo, e outras bobagens do gênero -- o que ocorre é que essa versão acaba passando por verdade aos olhos dos mal informados.
Tento fazer o que posso, escrevendo e divulgando o que me parece ser a verdade objetiva nesta minha área de especialização profissional e de pesquisas acadêmicas, e não escondo que sempre fui um inimigo declarado da política externa companheira, em todas as épocas e circunstâncias, assim como de suas políticas econômicas, que eu sabia, por instinto, estudo e experiência vivida, que dariam errado em algum momento. Demorou, pois o chefe da quadrilha, dotado de inteligência instintiva para saber que as políticas econômicas aloprados dos seus "economistas", keynesianos do botequim, não dariam certo, e também porque ele foi ajudado durante muitos anos pela bonança chinesa. Bastou entrar uma energúmena no comando da economia para a coisa toda degringolar.

Abaixo a propaganda majoritária dos companheiros, inclusive por instrumentos que até há pouco (ou quem sabe até agora) estavam na folha de pagamentos do governo companheiro (mas que ainda podem continuar com a publicidade de estatais).
Paulo Roberto de Almeida

politica externa do Brasil (Google Alert)
Atualização semanal ⋅ 13 de junho de 2016

NOTÍCIAS   
Diário de Pernambuco
Protesto Para Lula, políticas econômica e externa fazem Brasil voltar ao complexo de vira-lata
Diário de Pernambuco
Em ato de protesto realizado, hoje, na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) fez duras críticas às políticas ...
Lula classifica como ?síndrome de vira-lata' política externa de Serra - UOL
Cobertura completa

Jornal Dia a Dia
O Brasil olha para fora
IstoÉ Dinheiro
“O Brasil ficou parado”, afirma Lucas Ferraz, professor da FGV. “Há uma indicação de forte mudança na política externa, mais em busca de resultados ...

EXAME.com
Dólar sobe com cena externa e cautela política no Brasil
EXAME.com
Operadores também favoreciam estratégias defensivas diante da instabilidade política no Brasil. A presidente afastada Dilma Rousseff defendeu a ...

UOL
Serra reitera que PT partidarizou e fez ideologia com política externa
Istoe
“O Itamaraty não pode representar uma ideologia no exterior”, disse. ... Ele comentou que o Brasil precisa tomar atitudes com os países de forma ...
Para Serra, Brasil no Conselho de Segurança da ONU não é prioridade - UOL
Brasil oferece apoio para solucionar crise na Venezuela - Estado de Minas
Cobertura completa

Brasil 247
Traidor e entreguista, Temer é um avaro político
Brasil 247
Sabemos que o objetivo principal desta gente é entregar o Brasil, é mudar totalmente o rumo de nossa política externa voltando as costas aos Brics, ...

Brasil 247
Dilma critica visão minúscula de Serra
Brasil 247
"Relações Externas: O grande ganho do Brasil foi ter uma política afirmativa em relação à política externa (...) Nós fomos capazes de refazer as ...

Brasil de Fato
"O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha", afirma Dilma
Brasil de Fato
"O grande ganho do Brasil (nos governos petistas) foi ter uma política afirmativa na política externa. Eu fui objeto dessa visão durante o período ...
Dilma diz que, se voltar ao poder, população terá que ser consultada - UOL
Cobertura completa

Brasil 247
O golpe dos Hunos
Brasil 247
Agora, porém, o próprio sistema de inteligência do Brasil foi acionado para ... Uma política externa de país pequeno e subserviente, sem interesses ...

Brasil 247
Dilma ao 247 (4): o Brasil precisa de uma nova repactuação pelo voto
Brasil 247
Isso traz a necessidade de uma nova repactuação via eleições diretas, pelo voto"; ela também falou sobre a questão tributária e política externa; "em ...

Brasil 247
Chomsky: “Dilma é julgada por quadrilha de ladrões”
Brasil 247
"É justo considerar o que aconteceu no Brasil como um 'golpe de Estado branco', sem .... Sobre este ponto, sua política externa não está mudando.

domingo, 2 de setembro de 2012

Os mitos e os fatos sobre o sucesso da Suecia - Nima Sanandaji

Existem mitos e existem fatos.
Este estudo desmantela os primeiros e expõe os segundos.


The surprising ingredients of Swedish success – free markets and social cohesion

Nima Sanandaji
Institute of Economic Affairs, August 2012
neste link: http://www.iea.org.uk/sites/default/files/publications/files/Sweden%20Paper%20August%202012.pdf

Executive Summary: 

 Sweden did not become wealthy through social democracy, big government and a large welfare state. It developed economically by adopting free-market policies in the late 19th century and early 20th century. It also benefited from positive cultural norms, including a
strong work ethic and high levels of trust.
As late as 1950, Swedish tax revenues were still only around 21 per cent of GDP. The policy shift towards a big state and higher taxes occurred mainly during the next thirty years, as taxes increased by almost one per cent of GDP annually.
The rapid growth of the state in the late 1960s and 1970s led to a large decline in Sweden’s relative economic performance. In 1975, Sweden was the 4th richest industrialised country in terms of GDP per head. By 1993, it had fallen to 14th.
Big government had a devastating impact on entrepreneurship. After 1970, the of new firms dropped significantly. Among the 100 firms with the highest revenues in Sweden in 2004, only two were entrepreneurial Swedish firms founded after 1970, compared with 21 founded before 1913.
High levels of equality and favourable social outcomes were evident before the creation of an extensive welfare state. Moreover, generous welfare policies have created numerous social problems, including high levels of dependency among certain groups.
Descendants of Swedes who migrated to the USA in the 19th century are characterised by favourable social outcomes, such as a low poverty rate and high employment, despite the less extensive welfare state in the USA. The average income of Americans with Swedish ancestry is over 50 per cent higher than Swedes in their native country.
Third World immigrants have been particularly badly affected by a combination of high welfare benefits and restrictive labour market regulations. In 2004, when the Swedish economy was performing strongly, the employment rate among immigrants from nonWestern nations in Sweden was only 48 per cent.
Since the economic crisis of the early 1990s, Swedish governments have rolled back the state and introduced market reforms in sectors such as education, health and pensions. Economic freedom has increased in Sweden while it has declined in the UK and USA. Sweden’s relative economic performance has improved accordingly.



Nima Sanandaji is a Swedish author with a Kurdish Iranian background. He has a Master’s Degree from the Chalmers University of Technology in Gothenburg, an Advanced Master’s Degree from The Royal Institute of Technology in Stockholm, and has previously conducted research studies at both Chalmers and the University of Cambridge.  
Nima has previously published seven books, covering subjects such as entrepreneurship, tax policy, women’s career opportunities, integration and innovation within the IT sector. He is also the author of several reports, dealing with various public policy subjects in Sweden, as well as articles in international publications such as The Wall Street Journal, Human Events and The Guardian.