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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A frase do inicio do ano: Vladimir Putin’s Unhappy New Year

It’s often said that Russian history veers between chaos and despotism. Vladimir Putin is the rare Kremlin leader to span both. 
Matthew Kaminski, The Wall Street Journal, January 1, 2015

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A frase (equivocada) do ano: Celac, em Havana

Do comunicado da Celac, no final de janeiro de 2014, em Havana, que fez referências retóricas à democracia:


"Devemos respeitar plenamente o direito inalienável de todo Estado de escolher seu sistema político, econômico, social e cultural como condição essencial para assegurar a convivência pacífica entre as nações".

Estados, ao que se sabe, não votam em assuntos de caráter interno, apenas em organismos intergovernamentais.
Quem faz escolhas políticas, quanto ao sistema de governo, organização econômica, políticas sociais e de cultura, costuma ser o povo de cada nação, mas em eleições livres, quando isso é possível, claro.
Parece que esqueceram esse pequeno detalhe ao aprovar o comunicado...
Paulo Roberto de Almeida 

Addendum:
Do pronunciamento do delegado brasileiro: 
"A Celac em Cuba tem grande significado porque, rompendo com o passado de isolamento, Cuba não só está inserida dentro dela, como é presidente. E todos os chefes de Estado e de governos vão a Cuba nessa celebração de um novo momento da América Latina e do Caribe, e de um novo momento da integração.”
Antônio José Ferreira Simões, subsecretário-geral da América do Sul, do Ministério das Relações Exteriores. 

Dixit...

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Mais uma frase da semana: Leonardo Da Vinci



"Desde muito tempo percebi que as pessoas que realizam coisas raramente sentam-se para esperar que alguma coisa aconteça com elas. Elas saem ativamente em busca de acontecimentos."

Leonardo da Vinci

sábado, 7 de janeiro de 2012

A frase da semana: na verdade do ano passado...

... e vale por toda uma vida (de incultura).
Eu mesmo já tinha ouvido essa frase, mas não anotei na hora e, zut, ela me escapou.
Alguém, agora, de algum site desses bem debiloides, acaba de me lembrar, e acho que vale a pena registrar:



Eu li um livro... é excelente... só não lembro o nome...

Autor da frase?
E precisa?

Eu juro que só queria conhecer o nome desse livro "excelente".
Vocês acreditam?

sábado, 27 de agosto de 2011

A frase do ano: um pais que nao liga para a corrupcao

A frase é de julho, num artigo que provocou reações no Brasil, mas muitos dos argumentos do autor eram equivocados, pois faziam a comparação entre os indignados da Espanha (e muitos rebeldes na Grécia e em outros países), e a atitude passiva dos brasileiros em face da corrupção.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas reconheço que é uma vergonha constatar que os brasileiros não se mobilizam contra a corrupção dos políticos:

Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?

Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País, 07/07/2011

Comentário de um colega de lista:
Triste ler isto escrito por um estrangeiro, que com toda propriedade e elegância pôs o dedo em uma ferida que nós brasileiros nos negamos a ver. Uma pena, pois um dia nosso país terá seu belo nome escrito em minúsculas devido a estes pulhas.

Eu acrescentaria:
O Brasil vai ficar pior, muito pior do que vocês podem imaginar, e vai continuar decaindo durante certo tempo mais. A recuperação virá, mas vai demorar muito. Isso porque a educação, em geral, e a educação política em particular são medíocres, e continuam seu processo de deterioração. Vai demorar, vai demorar para melhorar...
Paulo Roberto de Almeida

terça-feira, 19 de julho de 2011

A frase do ano: um monumento em honra da sinceridade...

Frase do deputado Paulo Wagner, do PV potiguar, em entrevista à Rádio Difusora de Mossoró, citada pelo sempre atento colunista Cláudio Humberto (www.claudiohumberto.com.br):

"Eu prometo ao povo do Rio Grande do Norte que vou me segurar para não meter a mão no dinheiro alheio".


Coletada na coluna diária do jornalista Carlos Brickmann, Quarta-Feira, 20 de julho

quarta-feira, 30 de março de 2011

A frase do mes - Will Rogers (e uma biografia)

Everything is changing. . . . People are taking their comedians seriously and the politicians as a joke.”
Will Rogers

Esta frase, e muito mais, nesta biografia de um homem singular (desculpem o lugar comum...)
Paulo Roberto de Almeida

Will Rogers, Populist Cowboy
By JOHN SCHWARTZ
The New York Times Book Review, March 25, 2011

Will Rogers: That’s the guy who never met a man he didn’t like, right? Today, few people know more than that.

WILL ROGERS: A Political Life
By Richard D. White Jr.
Illustrated. 347 pp. Texas Tech University Press. $29.95.

But the cowboy comic with the rope tricks was no mere wisecracking rube, Richard D. White Jr. writes in “Will Rogers: A Political Life.” “History has done a disservice to Will Rogers,” White says. “A closer look at whom he met, where he traveled and the subjects of his writings and speeches reveals not so much a comedian but a true political insider with the power to shape public opinion and ultimately influence public policy.” And that closer look is what he gives us in this new biography.

Jon Stewart, Stephen Colbert and Molly Ivins owe a debt to Rogers, as does Rush Limbaugh when he’s actually funny and not just mean. But in his day, Rogers was bigger than all of them. Between his emergence as a performer and his death in an airplane crash in Alaska in 1935, Rogers, a 10th-grade dropout, wrote thousands of closely read newspaper columns and articles, and six books. He starred in dozens of radio broadcasts and 71 movies, and was courted by presidents and legislators.

Or, as Rogers himself put it: “Everything is changing. . . . People are taking their comedians seriously and the politicians as a joke.”

Proving one unelected man’s influence isn’t easy, but White makes a convincing case that Rogers had plenty. He helped build support for Franklin Roosevelt’s New Deal, sometimes performing on the radio just before a fireside chat, and making points so similar to the president’s that a reporter once asked if one of them was writing the other’s material. (Nope, Rogers insisted.) When the Supreme Court struck down New Deal legislation, Rogers criticized the justices as “the nine old gentlemen in the kimonos.” He stumped for government investment in aviation and ridiculed Prohibition relentlessly. In the late 1920s, he warned that Americans were living beyond their means and in the early 1930s that Germany would re-emerge as a military threat.

He could also offend. Though he raised money to help the poor blacks affected by the Mississippi River flood of 1927 and spoke out against the Ku Klux Klan, he provoked outrage when he casually used a racial epithet on the air to refer to Negro spirituals. (The incident led to earnest apologies by Rogers, though in one he delivered yet another slur, explaining that he was raised by “darkies” as a boy in the Oklahoma Indian Territory.) Afflicted with insiderism and an eagerness to please, Rogers could be disarmed with a friendly overture. Criticism of John D. Rockefeller stopped after a visit to his Florida mansion.

And a pleasant conversation with Benito Mussolini turned Rogers into a fan. “I have never yet seen a thing that he has done that wasn’t based on common sense,” he said. White sheepishly admits that Rogers “never met a man he didn’t like, even if he was a dictator.” The Mussolini man-crush so upset James Thurber that he wrote, 23 years after Rogers’s death, that Rogers’s “irresponsible observations” showed that “political satire can be as dangerous as an unguided missile when it is unsound.”

White, a professor of public administration at Louisiana State University and a biographer of Huey Long, commits a single sin in this worthy book: a biography of a famously funny man should be funny. But White seems so intent on getting us to take Rogers seriously that he plays down the humor. Part of the problem, of course, is that we are looking at Rogers across a gulf of decades, and few of his zingers travel well; readers with an allergy to corn pone won’t be charmed by Rogers’s wit. Still, some of the lines sound pretty fresh today.

“I don’t belong to any organized political faith,” he said. “I am a Democrat.”

John Schwartz is The Times’s national legal correspondent.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A frase do ano (a pior, quero dizer...)

País rico é país sem pobreza

O gênio que bolou esta frase merece ser lembrado, a cada dia do ano, como o maior idiota que já tivemos no marketing governamental.

A tristeza, para nós, é que somos nós mesmos que pagamos toda a reprodução visual, impressa, sonora, sobre os mares e as terras descobertas desse nosso Brasil imenso a divulgação constante, regular, incessante, irritante dessa frase que concorre ao troféu "Imbecilidade do ano", categoria governamental (e tem muita concorrência, podem acreditar).
Paulo Roberto de Almeida

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A frase do ano, do seculo, de toda uma historia economica

“Argentina destruye por el día lo que la naturaleza crea por la noche”.

Eduardo Frei, chileno, candidato presidencial en 2010 pela Concertación Democrática, em reunião privada com Arturo Valenzuela, Sunsecretário de Estado para o Hemisfério do Departamento de Estado, em relato da embaixada dos EUA em Santiago, de 12 de janeiro de 2010, "capturado" pelo Wikileaks.

A Argentina realmente é um caso extraordinário, de destruição self-applied, de inacreditável desmantelamento da riqueza pelas mãos incompetentes de seus políticos (e militares).
Outra frase memorável do economista historiador Simon Kuznetz:
"Existem duas coisas que a história econômica não consegue explicar: o sucesso do Japão e o fracasso da Argentina."

Tudo está dito...
Paulo Roberto de Almeida

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A frase da semana, do ano, de sempre...

Outside of a dog, a book is a man's best friend.
Inside a dog, it's too dark to read...


Marx (not Karl, but Groucho)

Well, one can read with a dog, by side...
A great friend, a lovely companion, the best watch-dog, of course...

Paulo Roberto de Almeida

domingo, 15 de agosto de 2010

A frase de uma vida inteira (e poe vida nisso)

Living until 150 years old is impossible in the natural world. But it is not impossible in the world of Japanese public administration.

AKIRA NEMOTO, director of an elderly services office in Japan, on the many centenarians who live only in government files.

(O burocrata em questão estava se referindo a um caso -- mas devem existir outros iguais -- em que a família guardou o corpo do aposentado em casa, durante muitos anos, para receber a pensão, obviamente, até o aposentado em questão completar quase 130 anos)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A frase do ano (valida ate 1914 e mais alem...)

O Brasil não faturou a copa de 2010, mas certamente irá superfaturar a de 2014

(Autor Desconhecido)

Do Blog do Adolfo Sachsida:
"A melhor frase da Copa"

Está de acordo com nosso grande espírito esportivo e de negócios. Reflete bem o que é o país (que certamente não vai mudar muito de agora a 2014, sobretudo certas coisas permanecendo como estão...)