O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O Fim do Brasil? - Arnaldo Jabor

 Jabor   
Descrição: Arnaldo Jabor Foto: O Globo
27/10/2015 6:00

O boi

O causador disso tudo que nos acontece e que poderá durar muito tempo foi o Lula

Faltam-me palavras para dar conta do que está acontecendo no Brasil. Eu nunca vi o país assim. Já vi crises violentas como a morte de Getúlio ou o golpe militar, mas esta tem uma característica diferente; é pastosa, uma areia movediça que engole tudo.
O que é uma crise? Digamos que um projeto político ou empresarial quisesse chegar a determinado objetivo. Corria um risco. Se não desse certo, teríamos uma crise. Era a época dos riscos. Hoje vivemos na incerteza, porque não sabemos como agir.
Hoje, a crise é sonâmbula — como chegar e onde chegar? O grave é que esses impasses estão eliminando os instrumentos institucionais da democracia.
O Congresso brasileiro é chefiado por dois sujeitos investigados com provas e recibos por crimes na Lava-Jato, e também o Renan quando fugiu para não ser cassado pela evidência de suas jogadas. E hoje preside o Senado. Conta isso para um alemão, um inglês, e eles não acreditarão.
O Brasil está se esvaindo em sangue por causa de um cabo de guerra entre Dilma e Cunha, em amor e ódio, em busca de proteção mútua: "Você me salva do impeachment e eu tento evitar sua cassação". O Brasil está paralisado porque o Cunha está mandando no país, porque detém o poder de chantagear todo mundo, mesmo denunciado até pela Suíça (que chic!). Como pode o Legislativo estar nas mãos desses caras? Parece não haver um só lugar onde não haja roubo. Na saúde, na merenda escolar, na educação.
O Brasil está encurralado entre uma flébil tentativa de ajustar as contas públicas e o ajuste sendo usado como moeda de troca. O Congresso está bloqueando nossa recuperação. O Brasil está sendo chantageado. "Se o Brasil não me atender, eu destruo o Brasil."
Antigamente o segredo era a alma dos negócios espúrios. Hoje os mais sujos interesses são expostos à luz fria de um bordel. Está tudo em nossa cara.
Sempre houve roubalheira, considerada apenas um "pecado" e era uma roubalheira setorial, descentralizada, e não esta coisa sólida, extensa, onipresente. Tudo o que já apareceu nessa extraordinária ressurreição do Judiciário, por conta dos competentes juízes e procuradores, será um troco, uma mixaria quando chegarem ao fundos de pensão, ao BNDES e a outras empresas públicas.
A política está impedindo a política. Mentem e negam o tempo todo e não desmoralizam a verdade apenas; estão desmoralizando a mentira. São patranhas tão explícitas, tão cínicas que desmoralizam a mentira. O óbvio está escondido debaixo da mesa. O óbvio está no escuro, o óbvio está na privada. Quanto à verdade, é fácil descobri-la: ela é o contrário, o avesso de tudo que políticos investigados afirmam.
Ninguém acredita mais no que o Lula fala (só pobres analfabetos e intelectuais imbecis), ninguém acredita mais no que a Dilma gagueja sob o som dos panelaços, nem no Renan, no Cunha, mas o show continuaHá um complô de enganação da sociedade. Por quê? Porque a sociedade para eles é um bando de idiotas que precisam ser tutelados pelo Estado de esquerda ou enrolados pelos oligarcas privados. Esse foi nosso pior destino: a união entre a chamada esquerda e a velha direita.
Dilma não sai nem morta, ela disse. Cunha não sai nem morto. E os dois em confronto encurralam o país numa briga de foice. São demitidos 3 mil por dia e o total geral de desempregados já está em 1 milhão e 200 mil de pobres vítimas desse prélio de arrogância e narcisismo. Teremos um déficit fiscal de R$ 70 bilhões. E tudo bem? No Congresso ninguém liga. Dane-se o país, quero o meu...
Faltam-me palavras. Que nome dar por exemplo a esse melaço de gente que odeia reformas e o novo? Que medula, que linfa ancestral os energiza, que visgo é esse que gruda em tudo? É uma pasta feita de egoísmo, preguiça, herança colonial, estupidez e voracidade pura. Que nome dar? A gosma do Mesmo?
O dicionário não basta para descrever uma figura como o Cunha, cuja aparência não engana. Ele é o que parece, nunca vi um desenho tão perfeito de uma personalidade. O povo vê horrorizado sua carantonha e seu bico voraz e percebe que está diante do mal. O povão não entende muito, mas tem sensibilidade. Cunha é a cara do pesadelo brasileiro. E tantos outros, escondidos por sorrisos, cabelinhos de acaju ou de asas da graúna.
Nós jornalistas e comentaristas tentamos ver algum ângulo novo na crise atual, mas já estamos nos repetindo, martelando o óbvio. Todos os artigos parecem um só. Eu busco novas ideias, novas ironias para esculachar essa vergonha, mas ela é maior que as palavras.
Falamos, falamos e não descobrimos o essencial: como é que essa porra vai acabar?
O Brasil estava entrando no mundo contemporâneo com uma nova visão de economia e gestão e vieram esses caras e comeram tudo, como as porcadas magras quando invadem o batatal. Essa crise é terrível porque é uma caricatura. É crise do superficial, do inerte, da anestesia sem cirurgia. A crise é um pesadelo humorístico. A crise não merece respeito. Sei lá, a depressão de 29 foi uma tragédia real. Esta nossa é uma anedota. Ela foi criada artificialmente por essa gentalha que tomou o poder e resolveu ser contra "tudo isso que está ai". Quem estava aí era o Brasil. Eram as conquistas da democracia, essa palavra que eles usam com boquinha de nojo, apenas como pretexto, como estratégia para a tal "linha justa". Como dizia o Bobbio: "O que mais une o fascismo e o comunismo é seu ódio à democracia." O que provocou tudo isso? Foi o populismo endêmico, o patrimonialismo secular, a ignorância histórica. E esse sarapatel pariu um sujeito despreparado e deslumbrado consigo mesmo, cujo carisma de operário fascinou intelectuais babacas e comunas desempregados desde 1968, que resolveram fazer uma revolução endógena, um "gramscianismo" de galinheiro.
O PT está arrasando o país. Essa é a verdade. Temos que dar nome aos bois, ou melhor, ao boi. O causador disso tudo que nos acontece e que poderá durar muito tempo foi o Lula. Sim. Esse homem que nunca viu nada, que não sabia de nada é o grande culpado da transformação. Mas, o MPF e a Polícia Federal estão chegando perto dele e de suas ocultações. Ele é o boi.



A caricatura do momento: Sponholz


Estamos a caminho do xeque-mate?
Paulo Roberto de Almeida

Venezuela e Mercosul: sobre a clausula democratica, palavras de Maduro

Palavras de Nicolas Maduro, atual presidente da Venezuela: 

“Não estamos diante de uma oposição, mas perante uma contrarrevolução extremista. Por isso sabotam o sistema elétrico e escondem os produtos das pessoas. É uma guerra (...) Iremos para a disputa eleitoral e acredito que ganharemos, mas se essa hipótese for negada, mudada, rechaçada e sepultada, e ocorrer uma derrota, estou política e militarmente preparado para assumi-la e irei para as ruas. Em todos os cenários somos milhões".

“No dia 6 de dezembro, triunfaremos e juro do fundo do meu coração de bolivariano e chavista que, com o triunfo, radicalizarei a revolução, retificarei todos os erros e problemas".

Com a palavra, depois das eleições, os demais dirigentes do Mercosul.

Folha Corrida do Partido Totalitario - Gilberto Simoes Pires (Ponto Critico)

Compartilho, do site do homem de comunicações Gilberto Simões Pires, esta pequena folha corrida sobre o partido que fez o Brasil recuar pelo menos 20 anos em termos econômicos e muito mais em termos morais.
Paulo Roberto de Almeida


FOLHA CORRIDA
Gilberto Simões Pires

1985 -O PT É CONTRA A ELEIÇÃO DE TANCREDO NEVES E EXPULSA OS DEPUTADOS QUE VOTARAM NELE.
 
1988 -O PT VOTA CONTRA A NOVA CONSTITUIÇÃO QUE MUDOU O RUMO DO BRASIL.
 
1989 -O PT DEFENDE O NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA BRASILEIRA, O QUE TRANSFORMARIA O BRASIL NUM CALOTEIRO MUNDIAL.
 
1993 –O PRESIDENTE ITAMAR FRANCO, CONVOCA TODOS OS PARTIDOS PARA UM GOVERNO DE COALIZÃO PELO BEM DO PAÍS. O PT FOI CONTRA E NÃO PARTICIPOU.
 
1994 -O PT VOTA CONTRA O PLANO REAL E DIZ QUE A MEDIDA É ELEITOREIRA.
 
1996 -O PT VOTA CONTRA A REELEIÇÃO. (HOJE DEFENDE).
 
1998 -O PT VOTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA TELEFONIA, MEDIDA QUE HOJE NOS PERMITE TER ACESSO A INTERNET E MAIS DE 150 MILHÕES   DE LINHAS TELEFÔNICAS.
 
1999 -O PT VOTA CONTRA A ADOÇÃO DO CÂMBIO FLUTUANTE.
1999 -O PT VOTA CONTRA A ADOÇÃO DAS METAS DE INFLAÇÃO.
 
2000 -O PT LUTA FEROZMENTE CONTRA A CRIAÇÃO DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, QUE OBRIGA OS GOVERNANTES A GASTAREM APENAS O QUE ARRECADAREM, OU SEJA, O ÓBVIO QUE NÃO ERA FEITO NO BRASIL. POR QUE SERÁ?
 
2001 -O PT VOTA CONTRA A CRIAÇÃO DOS PROGRAMAS SOCIAIS NO GOVERNO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO: BOLSA ESCOLA, VALE ALIMENTAÇÃO, VALE GÁS, E OUTROS ... ESTAS BOLSAS, SÃO CLASSIFICADAS COMO ESMOLAS ELEITOREIRAS E INSUFICIENTES.
QUASE TODA ESTRUTURA SÓCIO- ECONÔMICA DO BRASIL, FOI CONSTRUÍDA NO PERÍODO LISTADO ACIMA. O PT FOI CONTRA TUDO E CONTRA TODOS.
HOJE ROUBAM TODOS OS AVANÇOS QUE OS OUTROS PARTIDOS PROMOVERAM E POSAM COMO OS ÚNICOS CONSTRUTORES DE UM PAÍS DEMOCRÁTICO JÁ QUE O PT FOI CONTRA TUDO E CONTRA TODOS DESDE A SUA FUNDAÇÃO.

FICA UMA PERGUNTA:
EM 13 ANOS DE GOVERNO, QUAIS AS REFORMAS QUE O PT PROMOVEU NO BRASIL PARA MUDAR O QUE OS SEUS ANTECESSORES DEIXARAM?

Banqueiro na cadeia? Empresario encarcerado? O que aconteceu com o Brasil? - Nivaldo Cordeiro

Excelente análise de Nivaldo Cordeiro sobre o atual momento político, que é mais bem policial, ou inteiramente policial...
Como diz uma canção de um maluco, alguma coisa acontece, e não é raio em céu azul, embora pareça. Nunca antes no país se viu tantos banqueiros, advogados de alto coturno e sobretudo empresários na cadeia, seja em regime de prisão temporária, ou preventiva, ou já mesmo condenados a penas diversas. Muitos outros estão em liberdade provisória, aguardando julgamento sob regime de delação premiada. Ah sim, tem também alguns políticos na cadeia, o que também é novidade. Reparem que nenhuma dessas novas realidades no céu do Brasil se deve aos homens (e mulheres) que supostamente deveriam representar o povo, ou seja, representantes com voto popular. Tudo isso se deve à ação, sempre legal, de pessoas sem nenhum voto ou representação, apenas a serviço do Estado e das leis, o que é uma novidade novidadíssima no Brasil, onde os donos do poder, ou seja, aquela categoria que Raymundo Faoro chamou de "estamento burocrático", sempre mandaram no país e nas instituições a seu bel prazer. Parece que a coisa está mudando, mesmo contra o maior, o mais poderoso, o mais totalitário dos estamentos burocráticos que já ocupou o poder no Brasil, o estamento burocrático do partido neobolchevique e gramsciano, que também se revelou o mais mafioso de todas os partidos políticos, a corporação organizada para o crime e para o monopólio do poder, agora sendo contrarrestado por outras pessoas, não organizadas em partido, mas pertencentes a uma corporação do Estado (como podem ser o MPF, a PF, juízes, e alguns outros poucos). Por ironia da história, Raymundo Faoro foi um dos fundadores do PT; Hélio Bicudo também, aliás. Ambos foram tragados nas engrenagens totalitárias e mafiosas do pior partido que já assaltou o Brasil, literalmente...
Paulo Roberto de Almeida

O BANQUEIRO APRISIONADO
Nivaldo Cordeiro
www.nivaldocordeiro.net, 30/11/2015

Nada mais extravagante e fora do lugar do que um banqueiro, e dos grandes, aprisionado. Em prisão preventiva, diga-se de passagem, a pior delas, aquela que é determinada para que a investigação dos supostos crimes possa prosseguir sem a sua interferência. Normalmente, tal expediente é usado para investigar crimes de sangue ou de tráfico de drogas, tomados em flagrante delito, mas ficou usual entre, nós depois que o PT chegou ao poder, não porque este tenha decidido “investigar” mais, mas precisamente porque o partido decidiu delinquir mais na política, fez do poder de Estado um duplo instrumento de autoperpetuação no poder e de máquina para se locupletar.

O banqueiro – falo de André Esteves – secundou o maior dos nossos empreiteiros, Marcelo Odebrecht, que está na mesma condição há meses, preso preventivamente, sem data para sair da prisão. Banqueiros e empreiteiros são dois tipos de grandes negociantes com as coisas do Estado, aqueles dos quais o PT transformou em fonte de rio de dinheiro para suas campanhas eleitorais e para a conta corrente de seus dirigentes, todos enriquecidos à sombra do poder de Estado.

Desde que chegou à Presidência da República o PT se comportou como se tivesse tomado o poder pelas armas e pudesse reiniciar o país em tudo. Enganou-se. As instituições funcionaram e as falcatruas reveladas desde o mensalão estão devidamente tratadas pelo Poder Judiciários, em todas as instâncias. Sentenças têm sido prolatadas em profusão. Não deixou de ser muito irônico que o ministro Teori Zavascki, que chegou ao STF supostamente para ajudar juridicamente o PT, tenha assinado monocraticamente a ordem de prisão do banqueiro e do senador Delcídio Amaral, líder do PT naquela Casa. O Estado tem se revelado maior do que o partido.

Desde o mensalão o PT tem tentado “acalmar” os réus vendendo a falsa ideia de que controla o Poder Judiciário, comprando com isso o silêncio de incautos como Marcos Valério, que foi apenado com quarenta anos de prisão, em regime fechado. Os novos réus perceberam a fragilidade dessa promessa e passaram a negociar delações premiadas, que relaxam a prisão preventiva e reduzem a pena a cumprir, por acordo com o Ministério Público. Os dedos-duros têm se multiplicado.

Marcelo Odebrecht tem permanecido impávido, em silêncio total, o que tem lhe custado a longa prisão preventiva. Parece que passará as festividades de final de ano na cadeia. Vamos ver se a visão utilitarista típica de um banqueiro vai quebrar o silêncio de André Esteves. É provável que sim, mas isso causará um terremoto na vida política nacional. Se falar livremente vai comprometer toda cúpula da política e não apenas a do PT. Grandes fortunas súbitas, como a do André Esteves, só são possíveis mediante assalto impiedoso aos cofres públicos, de todas as formas. O negócio dos banqueiros os deixa em posição favorável em qualquer decisão governamental, a começar por aquelas que são referidas à dívida pública.

A propósito, o sistema brasileiro “democratizou” o butim da dúvida pública, toda a gente pode comprar seus papéis, que pagam generosos juros, os maiores do mundo. Não devemos esquecer, todavia, que para um título público chegar às mãos de um particular paga, antes, comissão a um banqueiro. A trilionária dívida pública é a vaca leiteira do sistema bancário.

Não sei se André Esteves é culpados dos crimes dos quais é acusado, mas a prisão dele não é injusta se tomarmos como referência o conjunto de sua obra. A súbita fortuna que logrou acumular veio acumulada de boatos de negociatas com fundos de pensão de empresas públicas, com o manejo da dívida do Estado, com súbitos movimentos lucrativos próprio dos muito bem informados, como as variações cambiais. Não é uma injustiça, portanto, que esteja preso.

O Brasil precisará ser passado a limpo, agora. Tantos políticos e gente rica aprisionados levam-me a acreditar que um mínimo de moralidade agora será exigido no trato da coisa pública. Fatalmente a rentabilidade desses maganos irá minguar. Ninguém pode ter permanentemente lucros extraordinários sem delinquir, é isso que a prisão do banqueiro revela.

Quem viver verá.

A NET continua inepta, sem sequer saber dos servicos que presta a seus clientes

No seguimento de minha postagem de 1ro. de dezembro, aqui linkado,
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2015/12/net-uma-empresa-inepta-claro-uma.htmli
volto ao tema da inépcia da Net, que só me contatou porque fiz uma reclamação junto à Anatel, depois que eles cortaram pela segunda vez uma linha de celular que eu estava usando de maneira regular.
Inventaram não sei qual solicitação da minha parte, para cancelar definitivamente uma outra linha, de outro DDD, que efetivamente não estava sendo usada desde a origem da concessão.
Desde o dia 2 de novembro, há mais de um mês, portanto, eu já acumulei algumas dezenas de protocolos de chamadas para sanar CAGADAS -- desculpem a expressão mas ela é absolutamente necessária -- que a NET fez com relação aos serviços demandados.
Já estou cansado de passar horas ao telefone tentando falar com atendentes manifestamente despreparados. Doravante não quero mais contatos telefônicos, só por email, registrando exatamente o que existe e quais são os problemas. Ilusão? Provavelmente, mas não quero mais falar com gente inepta, tão inepta quanto a companhia.
A NET é inepta, contrata assistentes incapazes de anotar corretamente as demandas feitas pela sua clientela, e com isso causa problemas de modo contínuo. Repito: de modo contínuo.
Por isso, só me resta voltar a fazer reclamações, cada vez que eles falharem em seus serviços, e continuar repetindo:

A NET É INEPTA!
A NET É INEPTA!
A NET É INEPTA!
A NET É INEPTA!
A NET É INEPTA!   

Eu tenho uma solução para esses problemas, que são causados pelo intervencionismo do governo (corrupto, como cela va de soi), por uma regulação falha, pela cartelização do setor, pela falta de competição, e pela total falta de atenção ao consumidor, que paga, e caro (sendo que metade vai para o governo) por serviços vagabundos e não confiáveis.
Minha solução é muito simples: ABRIR TOTALMENTE O SETOR A TODAS AS COMPANHIAS INTERESSADAS EM EXPLORAR SERVIÇOS DE TELEFONIA, DE INTERNET, DE TRANSMISSÃO DE DADOS, DE TUDO.
Vai ser uma anarquia o mercado, e isso é muito bom: os consumidores, sem QUALQUER REGRA DE FIDELIDADE, SEM QUALQUER REGRA DE QUALQUER COISA, vão escolher com quem pretendem trabalhar, em total liberdade de escolha, de competição, de preços, de planos de todos os tipos, gostos e sabores.
O MERCADO SABE O QUE É MELHOR PARA OS CONSUMIDORES.
Ponto: em poucos meses, as más empresas serão expulsas e a concorrência entre muitas vai assegurar que os melhores serviços sejam oferecidos aos melhores preços para todos.
Por enquanto eu vou continuar xingando as companhias, TODAS elas, especialmente a que me trouxe dissabores constantes, ao longo das últimas quatro semanas:

A NET É INEPTA!
A NET É INEPTA!
A NET É INEPTA!
A NET É INEPTA!

Paulo Roberto de Almeida
   

O impeachment no Mises Daily - Bruno Gonçalves Rosi (Mises Daily)

O autor é adequadamente pessimista quanto à possibilidade de forças liberais assumirem o poder no Brasil e de influenciarem as políticas econômicas. Correto. As chances disso ocorrer são próximas de zero.
Paulo Roberto de Almeida 

Will Brazil Impeach Rousseff?

 Bruno Gonçalves Rosi

 Mises Daily, December 4, 2015

A few years ago, in 2009, The Economist magazine published an issue with its front cover showing a picture of the statue of Christ the Redeemer, one of the main symbols of Brazil, taking off like a rocket. This symbolized the country’s growing economy. The title of the article read “Brazil takes off.” However, in 2013, the same magazine published another issue with its front cover showing a picture of the statue going down like a misfired rocket. The title of the main article asked “Has Brazil blown it?” Yes. It blew it. An even more recent issue, from 2015, states that the country is in a quagmire.

With President Dilma Rousseff now facing impeachment, doubts may arise about the future of Brazil. How likely is this impeachment to remove her from office? And what changes will occur in case it does happen? To answer, I’m going to briefly analyze the last twenty years of Brazilian politics.

Along with Latin America and Eastern Europe, Brazil went through a series of reforms during the 1990s, especially in the government of Fernando Henrique Cardoso (also known as FHC) from 1995 to 2002. FHC actually started the reforms when he was finance minister in the government of his predecessor, Itamar Franco (1992–1994). During the administration of FHC’s successor Lula da Silva (2003–2006), the reforms seemed to continue, paving the way for the prosperity observed in 2009. But things just appeared that way.

FHC and Lula are the better known former presidents in Brazil since 1985, when the country resumed governmental democracy after twenty years of military presidencies. And the two were also heads of the country’s two major political parties, respectively PSDB (Brazilian Social Democracy Party, or Partido da Social Democracia Brasileira) and PT (Worker’s Party, or Partido dos Trabalhadores).

PSDB and PT have similarities and differences. Both parties define themselves as center-left in the single-axis political spectrum. Both parties came into existence in the late 1970s or early 1980s, coming from a prior condition of bipartisanship forced by the military. Both parties include social democracy as part of their political ideology.

But the similarities end there. PT came into existence from three main segments: first, the basic ecclesial communities linked to the Liberation Theology in Latin America, especially in the ABC Region, an industrial region in Greater São Paulo. In the 1970s these communities tried to combine Marxism and Catholicism, turning Jesus into a first century Palestine social revolutionary. Second, PT has its origins in the labor movement of the same region in Sao Paulo — that’s where Lula came from. And finally, the party’s founders were die-hard radical socialists that participated in guerrilla activity against the military government — financed and trained mainly by Cuba — that’s where Rousseff came from.

A more detailed analysis might show that the party had more pragmatic, power-seeking wing — represented by Lula — and a more ideological one.

Among PSDB’s founders were well-established politicians from the PMDB (the opposition party to the military government). Like the founders of the PT, the PMDB opposed the dictatorship, but without the backing of outside communist regimes. 

Instead, the PMDB used the legal institutional means available at the time. Although “social democracy” is in its name, PSDB was a much more pragmatic party from its inception, leaning toward a radical centrism, in the sense of calling for fundamental reform of institutions and believing that “genuine solutions require realism and pragmatism, not just idealism and emotion.”

Over time the party was much more willing to support market-based solutions to social problems than its counterpart. The party — and specially FHC — can also be identified with the Third Way, much like Bill Clinton and Tony Blair.

For other countries, the Third Way may be “the fastest route to the Third World.” But in Brazil’s case, coming from a situation of extreme statism since the 1930s, the reforms undertaken by FHC during the nineties were a major relief by comparison. But because of them, the president was accused of being neoliberal, meaning, a follower of Ronald Reagan and Margaret Thatcher (or even worse — from the left-wing point of view — a follower of F.A. Hayek or Milton Friedman).

Lula came to power in 2003 promising to leave behind the more radical positions of his party and to adopt a more pragmatic approach, not much different from that of FHC. That seemed to be the case for a while, and that’s when TheEconomist committed the mistake of believing Brazil was taking off. But for the more attentive observer it was clear that this could not be the case. Lula slowly but certainly abandoned the more market-oriented policies, a gesture consolidated by his successor, Dilma Rousseff. Instead of deepening the reforms started by FHC, PT was satisfied with keeping them in place for a while, and then abandoning them altogether.

I could go further in the past to explain how Brazil had an anti-liberal mentality from its beginning. But here it’s sufficient to say that, although being a multi-party country, Brazil has two major political forces: the PT and the PSDB. Neither of them is essentially market-friendly. But that’s not to say there are no differences between them. Even a pragmatist like Lula has to please his followers. With its socialist DNA, there’s no hope that PT will do what Brazil needs. And while they stay in power, Brazil’s economy is not resurging any time soon.

In 1992, then-President Fernando Collor was impeached, and what followed were the liberal reforms of FHC. But Collor didn’t have one thing Dilma has: a strong party.

The PT may throw Dilma to the lions in order to appease opposition and the population, but it won’t abandon its skepticism of liberalism, and there are no market-friendly political forces to fill any political vacuum that may result from Rousseff’s removal. With or without Dilma, this is still not time for optimism. Maybe a more pragmatic hope will do.


Book review: The First Stock Exchange (not quite) - Lodewijk Petram

Como diz o resenhista, o livro não é o que parece. Ele trata das primeiras interações de títulos e ativos financeiros, ou seja, relações de mercado, na Holanda do século 17, mas não da primeira bolsa do mundo, que só surgiria depois, e não na Holanda, mas na Inglaterra.
Em todo caso, trata-se de uma história relevante para todos os que lidam com história econômica. O próprio resenhista é um especialista no assunto.
Paulo Roberto de Almeida 

Published by EH.Net (December 2015)

Lodewijk Petram, The World’s First Stock Exchange.  New York: Columbia University Press, 2014. vi + 296 pp. $30 (cloth), ISBN: 978-0-231-16378-1.

Reviewed for EH.Net by Ranald Michie, Department of History, Durham University.

The subject of this book is the world’s first stock exchange, which the author locates in Amsterdam in the seventeenth century. As becomes apparent in the text (pp. 181-82), no stock exchange was formed in Amsterdam at that time. The Amsterdam Stock Exchange Association was not established until 1876 and it did not occupy its own building until 1913. Both these events were long after stock exchanges had been founded in numerous other cities in the world, such as London and New York. What the author confuses is trading in corporate stocks and a stock exchange.  The former is a market whereas the latter is an institution. This difference matters because of the important contribution that rules and regulations make to reducing counterparty risk, eliminating price manipulation, addressing trading abuses and ensuring the permanence and continuity of opportunities to buy and sell.  That leads to a question that this book does not answer. Why was a stock exchange not formed in Amsterdam in the seventeenth century given the early start that was made there in establishing a market for stocks and the need to respond to all the problems it led to for those involved?  Clues are provided in the text to such a question but it remains unanswered because it is not asked.

The failure of the author to distinguish between a market and an exchange, and then discuss why the former did not lead to the latter in seventeenth century Amsterdam, is a pity because the book contains much of interest and relevance. The material that the author uses is largely that generated by disputes between those involved in this early stock market whether they were investors, brokers or dealers. Using this legal material provides a great deal of depth to an understanding of this early stock market but the overall result is rather episodic. Lacking the material produced by an institution such as a stock exchange, as there was none, there is no sense of development. Instead, there are a series of glimpses into a world in which the owning, buying and selling of corporate stocks gradually emerged from the shadows and took on a tangible form. The way this is presented is at variance with normal academic practice. Despite being based on a Ph.D. the focus is on telling a story based on the life and times of individuals, and extrapolating far beyond the evidence gleaned from the court records and business papers available. This makes the book very readable but at the expense of analysis and explanation.

Central to the narrative is the VOC (the Dutch East India Company), as it was the shares issued by it which provide the material out of which the early stock market in Amsterdam grew. As a trading company sending ships to Asia, its business prospects were highly uncertain, being exposed to the vagaries of weather and war as well as those of long-distance commerce, making its dividends a great unknown until formally declared by the directors.  At times large dividends were declared while at others none resulted, while payment could be in anything from commodities like cloves, government bonds, or actual money. It was this uncertainty that generated a great deal of market activity as it attracted speculative interest, driven by news and rumors, as well as those looking for a permanent investment, willing to accept both losses and profits over the long run.

In turn the very volatility associated with VOC stock gave it a liquidity that attracted another class of investor. These were people, such as the merchants, with temporarily idle funds who looked for a suitable investment while waiting better paying opportunities. The stock market that developed in seventeenth century delivered this. Increasingly it became possible to trade in VOC shares not only for immediate delivery but also forward, providing opportunities for those with spare funds to employ them in this market or those in need of such fund to access them. Contributing enormously to the operation of this market was the use of options and the appearance of a growing number of brokers and dealers, as these provided those trading in VOC shares with a continuous market and ways of either increasing or reducing the risks that they took. These developments are expertly documented in this book and the reader is provided with a wealth of evidence detailing the way the market operated in the seventeenth century. That makes the book an invaluable addition to the literature on the history of securities markets.

The conclusion reached by the author is a rather negative one as he says little of value about the developments that took place in share trading in Amsterdam in the eighteenth century. The stock market was confined to the shares of one company, the VOC, with only one other being formed, the Dutch West India Company (WIC), which was not a success. In addition, the interpretation presented here focuses on the speculative element of share trading, which is inevitable given the material that is relied on. Disputes were usually generated when one party to a deal looking for a way of reneging on it when the outcome meant a large loss for himself. What is lost in this approach is the connections between the market in VOC shares and the wider money market and the complex world of international payments. There are hints of these connections in the book but they are not taken up. Reflecting the weakness of this element of the book is the lack of understanding of the developments being made in the rival stock market in London from 1694 with the formation of the Bank of England, as its shares could provide the depth and breadth that those of the VOC lacked, as it was a proxy for the debt of the UK government.

Ranald Michie is author of The London Stock Exchange: A History (1999) and The Global Securities Market: A History (2006), both published by Oxford University Press. He is currently completing a book entitled British Banking: Continuity and Change since 1694, also for Oxford University Press.  He recently retired from Durham University as emeritus professor and is currently teaching at Newcastle University Business School.

Copyright (c) 2015 by EH.Net. All rights reserved. This work may be copied for non-profit educational uses if proper credit is given to the author and the list. For other permission, please contact the EH.Net Administrator (administrator@eh.net). Published by EH.Net (December 2015). All EH.Net reviews are archived at http://eh.net/book-reviews/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Colapso, editorial da FSP

Raras vezes eu concordo com um editorial desse jornaleco metido a besta, e que se equilibra entre o razoável e o francamente ruim, com seus jornalistas alienados.
Mas, devo dizer que concordo com todas as linhas deste editorial, que até acho moderado, pois esquece de mencionar, que além da incompetência, tivemos de aguentar o maior esquema de corrupção, roubalheira, falcatruas e mentiras de toda a história do Brasil durante os últimos treze (ou mais) anos.
Em lugar de colapso, que ainda não chegou realmente, trata-se de uma situação que eu chamo de A Grande Destruicao lulopetista.
Paulo Roberto de Almeida

Colapso
Editorial/FSP, 3/12/2015

Poucas vezes se viu, na história brasileira, um encolhimento tão expressivo de nossa economia. De abril de 2014 a setembro deste ano, o PIB ficou 5,8% menor, e inexistem sinais de que a redução será interrompida no curto prazo. Não se vê nada parecido desde o início dos anos 1980; antes disso, é preciso voltar à década de 1930.

Com os resultados do terceiro trimestre –queda de 1,7% em relação aos três meses anteriores–, o PIB deve fechar 2015 com contração próxima a 4%. Esvaem-se, com isso, as esperanças de que 2016 possa trazer algum alento. O ano que vem será de nova retração. Com sorte, o crescimento voltará, tímido, apenas em 2017.

O colapso da demanda interna afeta quase todos os setores, algo também raro. A combinação de crise em segmentos de grande peso para o investimento e o emprego –como a construção civil, toda a cadeia de óleo e gás e a indústria– torna mais difícil antever o possível caminho da recuperação.

A extensão da degradação social ainda está por ser plenamente estabelecida. Já se nota, porém, a reversão de tendências positivas da última década. Aumentam a informalidade da mão de obra e a desocupação entre os jovens, por exemplo. A se confirmarem prognósticos que não soam pessimistas, até o ano que vem o país terá perdido 4,5 milhões de postos de trabalho.

Por essas razões, a recessão atual se anuncia muito mais prolongada do que as contrações de 2003 e 2009. Nos dois casos, nossa economia voltou a se expandir menos de um ano depois e não tardou a superar o tamanho que tinha antes da crise. Desta vez, é quase certo que o país chegará a 2018 com patamar de produção inferior ao de 2014.

Evidencia-se, pois, a precariedade do modelo petista, que se baseou unicamente em aproveitar os bons ventos internacionais para distribuir dinheiro e obter, de políticos e empresários, apoio mercenário a um projeto econômico primitivo.

Não foi por falta de aviso que falhou a via do intervencionismo tosco e da escolha arbitrária de setores a serem agraciados com benesses oficiais. Não surpreende que nesse ambiente opaco tenham vicejado a corrupção e as piores práticas de administração pública.

Mudar esse quadro sombrio demandará a implementação de um regime oposto ao que se construiu nas gestões petistas. Trata-se, para começar, de basear o sistema em produtividade, abertura e transparência e de reforçar o que há de republicano nas instituições políticas e econômicas.

My comments na Economist: not too much, just a few...

Uau! Entrando na seção de comentários da Economist para escrever sobre a matéria na qual a revista acha que a presidente pode se safar do atual processo de impeachment, acabei descobrindo comentários meus, anteriores, sobre outros assuntos, que são facilmente perceptíveis pela natureza dos temas tratados.
Um ou outro desses comentários até mereceu transcrição na edição impressa, que eu recebia, por ser assinante. Agora não sou mais, só leio de graça, o que me permitem...
Não assino não para poupar dinheiro, exatamente, mas por asboluta falta de tempo...
Paulo Roberto de Almeida 

233_CLO
Dear Sir,
I have been observing European building up for the last 40 years. At the beginning, being from a region (South America and Mercosur), I was very sympathetic towards the European model, and thaught it could be a good exemple for South American integration.
Summing up, now, I think Europe has over-extended the utility of a very complex institutional architecture, and I come to recognize that your Lady Thatcher was right!
Europeans have built a gothic cathedral in Brussels, that is too complex to manage and too costly to entertain and keep running.
Every time that a problem is recognized, European leadership responds that all we (you) need "is more Europe", that is, erecting more alleys to an already complex and complicated gothic cathedral, wirh plenty of political gargouilles and bureaucratic circumvolutions. How to live with all that? And how to pay for it?
I think now that Brittons are right: better to have a light, small, flexible, cheaper instrument, and dismiss all this baroque, rococo, architecture.
I hope that we do not start to build a gothic cathedral in South America.
Paulo R. de Almeida
Brasilia, Brazil

Racial quotas either for universities, or public offices, is the equivalent of an Apartheid system, in a country which, while having some grave inequalities touching mostly poor (and black ) people, never had policies separating its citizens according to racial or color lines.
This modifies completely the political and social scenario in Brazil, for the worse, of course.
Paulo R. Almeida
Brasilia, Brazil

193_CLO
Dear Sir,
Yes, natural gas is a fossil fuel, but much more "civilized" than other fossil fuels. I think it is capable of playing a great role in the transitional phasis to a more renewable energy matrix.
Natural gas is not a polluter of the same kind as coal or oil; it volatilize easily and contributes less to the global warming...
Paulo Roberto de Almeida

The Economist ponders the chance of the president; thinks she can be winning the party... - and Comments

A Economist acha que o processo de impeachment contra a presidente pode fazê-la sobreviver, e permitir-lhe terminar o mandato. Trata-se, não de uma aposta em seu favor (como muitos leitores desse artigo da Economist interpretaram, inclusive um que acha que a revista deveria passar a chamar-se The Communist), mas de uma visão realista, a partir do Congresso que existe hoje, no Brasil, um conjunto, provavelmente a maioria, de representantes envolvidos em algum tipo de tramoia suja, e que não querem ver acabar o maná do Executivo, e que temem uma extensão ainda maior das investigações sobre a podridão que é o governo, o Congresso e outras instâncias do país.
Leiam o artigo, no link que vai abaixo:

Brazil’s president

Dilma’s disasters

The impeachment proceedings against Dilma Rousseff are bad for Brazil. But they make it more likely that she will remain in power until the end of her term


http://www.economist.com/news/americas/21679516-impeachment-proceedings-against-dilma-rousseff-are-bad-brazil-they-make-it-more

Mas eu gosto mesmo é de ler os comentários dos leitores. Selecionei apenas três na seção de Comments, mas representativos de debatedores de questões reais.
Só não concordo com Plutonian quando ele diz que Lula e seus asseclas representam a maior gang mafiosa do planeta, e a extensão de seus crimes de corrupção ultrapassam qualquer outro na história. Concordo em que seja um dos maiores do mundo, e certamente o maior do Brasil, em escala e dimensão de todas as patifarias conhecidas. Mas não é o maior do mundo.
Para isso recomendo a leitura (tem largos trechos na Amazon) do livro da professora Karen Dawisha, Putin's Kleptocracy, que apresenta a escala impressionante de roubos, rapinagens, assassinatos, desvios, corrupção, numa escala jamais alcançada por qualquer outro regime mafioso no mundo.
Paulo Roberto de Almeida

Comments from The Economist: http://www.economist.com/node/21679516/comments#comments
plutonian
Historians who write about crime will soon start to see that Brazil was the scenario for the most gigantic crime plot ever commited in the world for the enrichment of individuals. A gang of bandits and thieves disguised as a political party - named as PT ("Worker's Party" !!!) - commanded by a semi-illiterate rabble-rouser named Luis Inacio Lula da Silva, generally known as Lula.
Under his helm the PT, posing as a "light" version of a communist party, fooled the miserable, the poor and the unions along with the imbecilized leftist Brazilian academia and stupid student organizations, finally took control of a rich state with an elaborate plan to enrich its members and its key supporters. They also acted dilligently to perpetuate themselves in power basically by buying the votes of the miserable illiterate masses of Brazil for peanuts and most of the Congressmen with favor$ and by installing their apparatschiks in the civil service to control and corrode the most important institutions. All done with other people's (the taxpayers') money, of course.
During 13 years in power, permanently looting the National Treasury, the state companies (usually through fraudulent bidding processes) and their pension funds they pumped (provenly) tens of U$ billions, most likely hundred$, into their personal bank accounts usually located in tax heavens like Switzerland, Luxemburg, Cayman Islands, Bahamas, Hong Kong, etc.
The historians will realize that the Italian, Russian, American and all other Mafias & drug cartels were in comparison just groups of amateurs, of ridiculous gun-toting, racketing idots, who risked their lives and usually ended up dead or in jail. The PT gangsters never ran such risks and will probably even end up with a state pension supported by the Brazilian taxpayers.
And Lula, now a super $$ millionaire and who at times was even being considered for winning a Nobel Peace Prize, in case he ends up not caught by the lazy and lenient Brazilian justice may well go into History as the most brilliant criminal brain that mankind ever produced.

Perfect! I agree with you in each of your words.
I worked for a bank in London for 4 years and I remenber one day in our morning meeting when one of my collegues said wonderful things about Lula... It´s a fact that, in general, Europeans have good values and a positive and respectful view about Brazil. At least this was my experience at that time. However, they also display a certain naivity to deal with south americans of bad character, such as Mr. Lula. We brazilians all knew these PT people were mere populists more interested in getting rich that in improving the country. But Europeans thought Mr. Lula was a great leader doing a great job for the country... Now they think, romanticaly, that an impeachment of Dilma would be bad for the country. They should come and live here a few years to get to know the real country (not the one they imagine it is) before they give their opinion. Getting rid of Dilma is THE best thing for the country at this moment. No doubt about it.

Larslarson
As Plutonian wrote: "the PT, posing as a "light" version of a communist party, fooled the miserable, the poor and the unions ..., finally took control of a rich state with an elaborate plan to enrich its members and its key supporters".I would like to add, again, that this is the same blueprint of Chavez in Venezuela and Kirchner in Argentina. Wich was written in Cuba when Fidel Castro was definitely convinced guerrila wars did not work out. The basic idea is to take control of the state and then use it to perpetutuate yourself in power by any means, in particular plundering state companies funds but also buying out the private sector depending on state contracts with juicy deals.

Uma esquerda formada por debiloides, alienados, alienígenas?

Depois de ler toda esta matéria, publicada em Carta Maior (3/12/2015), e procurado atentamente alguma ideia inteligente para poder pelo menos comentar e manter um diálogo (ainda que unilateral) com aqueles que propõem um "outro tipo de política", para tirar o Brasil da recessão e dos impasses políticos, e de ter procurado outras ideias sensatas nos documentos referenciados ao final, eu não consegui tirar outra conclusão senão a de que todos, eu disse TODOS, os participantes desse seminário eram perfeitos débeis mentais, alienados no mais alto grau, pessoas sem qualquer qualificação para expor alguma ideia, desinteligente que fosse, mas com algum sentido e alguma conexão, mesmo tênue, com a realidade que estamos vivendo.
Não encontrei absolutamente nada, e posso, portanto, voltar a afirmar o que está no título: eles são debiloides, alienados, talvez habitantes de algum outro planeta, mas não desta nessa terrinha redonda (ou quadrada, como gostaria o chefe dos mafiosos).
Ao postar essa churumela aqui, estou contrariando, eu sei, o propósito deste blog, que é o de expor ideias inteligentes, de quaisquer correntes políticas, sem discriminação, para suscitar um debate também inteligente, se possível, sobre políticas públicas, em especial a econômica.
Pois bem, depois de percorrer todo o texto, sou obrigado, como já disse, a chegar a esta conclusão, e me perdõem a grosseria de minhas palavras, mas não há outra constatação possível: os participantes desse seminário são todos debeis mentais.
Seria com esse tipo de gente que os lulopetistas pretendem construir um outro tipo de política econômica para o Brasil? Se entregar o país a eles, eles conseguem destruir o Brasil ainda mais rapidamente do que está fazendo a tropa atualmente no poder.
Paulo Roberto de Almeida

A luta contra o ajuste fiscal está associada à luta contra o golpe

No lançamento do documento 'Por um Brasil Justo e Democrático' no RJ, lideranças progressistas criticam política econômica do governo.


Najla Passos
Marcio de Marco
Quase 300 acadêmicos, intelectuais, militantes, representantes de movimentos sociais, deputados e senadores de partidos progressistas diversos participaram do lançamento do documento “Por um Brasil Justo e Democrático”, promovido pelo Fórum 21, no último dia 27, no teatro da Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. E reafirmaram: a luta contra a política econômica do governo está associada a luta contra o golpe democrático!

Membro da Coordenação Executivo do Fórum 21 e diretor-presidente da Carta Maior, Joaquim Palhares agradeceu a presença de todos e explicou a dinâmica do documento, construído por quase 200 economistas, urbanistas, advogados e profissionais liberais progressistas de todo o país, com o apoio do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, Rede Desenvolvimentista, Fundação Perseu Abramo, Brasil Debate, Plataforma Política Social – Caminhos para o Desenvolvimento, Le Monde Diplomatique Brasil e o Fórum 21.

Presidente da Fundação Perseu Abramo, economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann afirmou que o trabalho busca se contrapor a essa ditadura do curto prazo que impera na execução das políticas públicas e que faz com que o Brasil seja administrado como se fosse uma empresa qualquer do mercado financeiro. “O Brasil perdeu a perspectiva de médio e longo prazo”, justificou.

Segundo ele, mesmo antes do início da recessão, o Brasil já registrava um crescimento médio pífio, dada as potencialidade de um país em desenvolvimento. “A preocupação fundamental nossa, desse conjunto de quase 200 intelectuais que participaram da construção desse documento, é a de oferecer diretrizes de médio e longo prazo. É impossível um país ter rumos, se não considera a questão do planejamento, se não questiona onde é que queremos chegar daqui a 10, 20 anos”, afirmou.

Conforme o economista, vivemos hoje um período de enaltecimento do mercado, em que dizem que não é possível se fazer nada para mudar o quadro, independentemente de partidos e ideologias. “O documento se levanta contra isso, porque é absolutamente necessário recuperarmos a Política com P maiúsculo, que é elemento fundamental para subordinar a economia”, conclamou.

De acordo com Pochmann, são cinco as principais diretrizes que o documento, em constante construção, apresenta para o debate. A primeira se refere à estabilização da economia, mas não por meio da austeridade e do ajuste fiscal, conforme pautado pelo mercado. A segunda é a urgente necessidade de reindustrializar o país. “Na época da redemocratização, a indústria representava cerca de um terço do PIB. Hoje, o peso da indústria não chega a 10%. E não há experiência histórica de país desenvolvido sem indústria”, argumentou.

A terceira visa uma profunda reforma do estado brasileiro. “O Estado que temos hoje não é contemporâneo das necessidades do povo brasileiro. É um estado pesado, patrimonialista, é um estado que precisa de uma reforma. E essa reforma iniciaria reconhecendo que não podemos mais ter um Estado que é muito poderoso para tributar os pobres, mas é uma mãe para os ricos”, observou.

A quarta diretriz, segundo o economista, aponta para uma mudança substancial na relação do estado com o mercado, cada vez mais submetido à ação das máfias que atuam nos orçamentos públicos de diferentes níveis. E, por fim, a quinta diz respeito à profunda transição demográfica pela qual o país está passando. “O Brasil tem hoje 3 milhões de brasileiros com 80 anos ou mais de idade. Daqui a 15 anos, teremos 20 milhões de brasileiros nesta faixa. Este é um Brasil diferente do que temos hoje e, infelizmente, não estamos preparados para esta mudança”, apontou.

Professora de Economia da USP, Laura Carvalho lembrou que o país passa por uma fase em que os conflitos distributivos estão muito acirrados. “Uma recessão é um momento em que a disputa pelas fatias do bolo fica mais acirrada. E o que a gente percebe é que tudo o que foi conquistado pela distribuição de renda está ameaçado. (...) Está evidente que há uma pressão para a redução de direitos”, avaliou.

Segundo ela, o documento lançado se propõe a encarar estes conflitos distributivos do lado certo, do lado dos trabalhadores, do lado daqueles que acreditam que o ajuste fiscal em curso não é a melhor solução para a retomada do crescimento. Para a economista, a importância da esquerda apresentar um projeto de país de longo prazo é decisiva para mudar a narrativa conservadora criada sobre o atual momento político.

“Nós temos uma narrativa a ser construída para o futuro da esquerda no país. Porque a narrativa dominante que temos hoje é a de que tudo fracassou, de que é insustentável distribuir renda e que temos que voltar ao modelo anterior. Esse discurso - que agora é poderosíssimo e, inclusive, conquistou o próprio governo - não só prejudica a economia hoje, mas também prejudica o projeto de esquerda para o país”, argumentou.

Quem são os brasileiros?

O economista e professor da UFRJ, Carlos Lessa, também participou do evento e apresentou sua contribuição ao debate. Segundo ele, duas perguntas fundamentais que precisam ser respondidas pelas forças progressistas que queiram retomar a construção de um projeto popular de país são “o que é o Brasil?” e “quem são os brasileiros?”.

Na avaliação dele, o Brasil é um país eminentemente urbano e metropolitano, enquanto o brasileiro médio é um personagem imensamente criativo que “se vira” para sobreviver e, por isso, não se aproxima do padrão tradicional da classe operária descrito pela literatura marxista, mas sim daquele do pequeno burguês. “O que é o vendedor de sacolé senão o empresário de si mesmo?”

Por isso, o economista acredita que a bandeira progressista mais capaz de aglutinar as pessoas hoje é a luta pela moradia. “Todos sonham com a casa própria”, resumiu. Lessa defendeu também que a cadeia da construção civil movimenta a economia local e nacional, o que envolve ainda mais interesses em torno da pauta. De acordo com ele, a casa própria, ao mesmo tempo que tem uma dimensão puramente capitalista, também tem uma popular, que é o mutirão. “Dar força à ideia da casa própria e à mobilização em torno da construção dessa casa nos dá um pé para construir esse Brasil nacional”, concluiu.

Apoio político

O presidente da Frente Brasil Popular, Roberto Amaral, afirmou que o documento é uma luz para a tragédia da economia, mas lembrou que, por trás dela, há outras tragédias que assolam o país. Segundo ele, os últimos fatos desvelam a miséria da política, a falência dos nossos partidos, a tragédia do setor ponderado da esquerda brasileira que renunciou à ética socialista, que tendo na base da sua ascensão as forças populares, preferiu as negociações por cima, os acordos com o grande capital. “Não há possibilidade de negociação com o grande capital, com as classes dominantes. Getúlio tentou e não deu certo. Lula tentou e não deu certo. Dilma está tentando e não vai dar certo”, alertou.

Para Amaral, o país está enfrentando uma conjuntura que só encontra similaridade na dos anos 30: o avanço de uma direita fascista, que está no Congresso reescrevendo a Constituição e conta com personagens como Eduardo Cunha e Delcídio Amaral. “O mandato da presidenta Dilma foi construído pelas forças populares, que irão continuar apoiando-a, ainda que ela governe para os derrotados. É fundamental para a democracia brasileira preservar o mandato. Nós temos que enfrentar a ameaça da direita do Brasil, que se manifesta em todos os setores da nossa sociedade”, afirmou.

O deputado Wadhi Damous (PT-RJ) acrescentou que qualquer cidadão que vive hoje no Brasil percebe que a política econômica em curso resulta em um governo fraco, um governo sem apoio popular. “Esta política afasta o povo, porque ela é excludente. E nós não podemos ter comandando nossa economia esses setores neoliberais”, afirmou.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressaltou que os setores populares precisam se unir e contribuir para que o governo Dilma dê um salto de qualidade. “A política econômica do governo está errada. Nós estamos enxugando gelo (...) Mas nós não podemos abstrair a política. O que nós precisamos é que a Dilma tenha a mesma coragem que nós estamos tendo aqui: ultrapassar esta fase, enfrentar uma agenda nova, que faça uma política de tributação progressiva de fato, que assuma diretrizes de políticas estruturantes”, defendeu.

O senador Lindberg Farias (PT-RJ) lembrou o cenário desolador da economia brasileira. “Nós pagamos, em 12 meses, R$ 510 bilhões em juros da dívida pública para o sistema financeiro. E sabe qual é o orçamento da saúde? R$ 100 bilhões. Nós vivemos uma situação dramática. (...) Não tem outro nome. É uma agenda neoliberal que está sendo aplicada pelo nosso governo. Então, temos que ser muito duros neste debate”, propôs.

Segundo ele, a luta contra o golpe, contra o impeachment, tem que estar associada a luta contra a política econômica. “Se nós mantivermos este rumo, nós não vamos aguentar. São dois tipos de golpe: um é o impeachment. O outro é render a presidenta. E nós não podemos deixar isso acontecer”, observou.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) também avaliou que os setores progressistas estão sendo tolerantes demais com fatos intoleráveis, o que aprofunda a crise de representatividade. “Não tolero mais que se levante o estandarte de companheiros que prevaricaram e desmoralizaram a política brasileira. Não posso acreditar que falemos em pressão popular quando não damos nenhum ponto de apoio para que essa pressão se realize. Eu não posso acreditar que a gente consiga conscientizar massas e avançar com o movimento popular, do jeito que a esquerda vota no congresso nacional. Sob o pretexto de que nós temos o governo que temos - e que o outro seria pior, nós estamos deixando de ser referência. Vamos esperar que a Dilma mude? Então, oremos”, provocou.

Conforme o parlamentar, o embate em curso, em que o capital tenta ocupar todos os espaços da política, não se dá só no Brasil. “Querem que o Estado se transforme na polícia do mundo e que a economia seja gerida por técnicos do capital financeiro”, afirmou. Para ele, o financiamento empresarial de campanha tornou a política promíscua e desmoralizada. “Não é o PT que está envolvido na corrupção. São os parlamentares financiados pelo capital de todos os partidos”, defendeu.


Participação ampla

Também participaram do evento representantes de entidades e movimentos sociais importantes, como o MST, MTST, CUT, Federação Nacional dos Petroleiros, Conselho Regional de Economia, Sindicato dos Jornalistas, dentre outros. O documento “Por um Brasil Justo e Democrático” já foi lançado em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Nos próximos dias, será lançado em Porto Alegre, Salvador e Recife. Também está disponível na internet.
Confira:
Mudar para sair da crise – Alternativas para o Brasil voltar a crescer (Vol. I) 
O Brasil que queremos – Subsídios para um projeto de desenvolvimento nacional (Vol. II)

Roberto Macedo analisa a LAMA presidencial que invadiu todas as casas do Brasil

A GRANDE DESTRUIÇÃO lulopetista é uma espécie de desastre de Mariana provocada pela Samarco, apenas que numa escala muito maior.

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,estrategia-para-o-brasil-%E2%80%93-o-ajuste-fiscal,10000003714#

Leia Mais:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,estrategia-para-o-brasil-%E2%80%93-o-ajuste-fiscal,10000003714
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter

Leia Mais:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,estrategia-para-o-brasil-%E2%80%93-o-ajuste-fiscal,10000003714
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Educacao: gasto publico maior nao melhora a qualidade - Joana Monteiro (RBE, FGV)

Pois é, especialistas já disseram a mesma coisa: não será enfiando mais dinheiro no setor, sem critérios precisos, que a qualidade da educação melhorará.
O problema é a formação deficiente dos professores, que não é só uma questão de dinheiro, e sim de pedagogia correta, ainda que salários mais elevados possam atrair pessoas mais capazes.
Neste link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe/article/view/41538
Paulo Roberto de Almeida

Gasto Público em Educação e Desempenho Escolar

Joana Monteiro

Resumo

Este estudo analisa a relação entre gasto público em educação e desempenho educacional. Encontra-se que aumentos da despesa municipal em educação estão associados a aumentos da escolaridade da população jovem, mas não há indicações que os municípios brasileiros que mais investiram no setor melhoraram relativamente a qualidade do ensino. Identifica-se o impacto do aumento de despesas no setor avaliando o desempenho educacional dos municípios produtores de petróleo beneficiados com aumentos de receitas de royalties. Encontra-se que esses municípios promoveram um aumento de despesas com educação 13% maior que os municípios costeiros vizinhos, mas não houve reflexos no aprendizado dos alunos.

Palavras-chave

educação; desempenho escolar; gasto público; royalties de petróleo

Texto completo:

PDF

Fundação Getulio Vargas / EPGE - Praia de Botafogo 190, 11º andar - Tel.: (21) 3799-5831

Mesquitas e Night Clubs: uma excelente receita canadense....

Mesquitas convivendo com clubes gays: um bom teste de tolerância...

Hall of Fame broadcaster speaking in Ontario, says:

"I am truly perplexed that so many of my friends are against another mosque being built in Toronto. I think it should be the goal of every Canadian to be tolerant regardless of their religious beliefs.
​ Thus the mosque should be allowed, in an effort to promote tolerance.
That is why I also propose that two nightclubs be opened next door to the mosque;  thereby promoting tolerance from within the mosque.
We could call one of the clubs, which would be gay, "The Turban Cowboy," and the other, a topless bar, would be called "You Mecca Me Hot."
Next door should be a butcher shop that specializes in pork, and adjacent to that an open-pit barbecue pork restaurant, called “Iraq of Ribs".
Across the street there could be a lingerie store called "Victoria Keeps Nothing Secret", with sexy mannequins in the window modelling the goods,​ and on the other side a liquor store called "Morehammered​​​​"​.
All of this would encourage Muslims to demonstrate the tolerance they demand of us. Yes​,​ we should promote tolerance, and you can do your part by passing this on.
And if you are not willing to do so...  ​​It is either past your bedtime, or its midnight at the oasis and time to put your camel to bed.

PEC da bengala: servidores publicos se aposentam compulsoriamente aos 75 anos

Congresso derruba veto sobre aposentadoria aos 75

Derivação da chamada PEC da Bengala, projeto estendeu a todos os servidores públicos ampliação de aposentadoria compulsória dos 70 para 75 anos. Executivo havia visto “vício de iniciativa” na proposição


Jonas Pereira/Agência Senado
Sessão conjunta assegurou trabalho para além dos 75 anos
Deputados e senadores derrubaram, em sessão conjunta do Congresso nesta terça-feira (1º), o veto 46/15 ao Projeto de Lei Complementar 274/15, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que eleva de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória dos servidores públicos. Ao vetar a proposta, a presidente Dilma Rousseff argumentou que o tema deve ser proposto exclusivamente pelo Executivo, uma vez que se trata da aposentadoria de servidores públicos da União. A proposta surgiu após a promulgação, em maio, da Emenda Constitucional 88 de 2015, a chamada PEC da Bengala, que permitiu a aposentadoria nessa idade aos ministros dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU). Em uma primeira votação, os senadores derrubaram o veto por 64 votos a 2. A decisão foi reiterada pelos deputados por 350 votos a 15 (e 4 abstenções).
“Na verdade, o veto aconteceu porque a Presidência da República afirmou que o projeto padece de vício de iniciativa, porque só o presidente poderia trata de aposentadoria de servidores da União. No início deste mês, o STF disse que não há prerrogativa de iniciativa para leis complementares, apenas para leis ordinárias. Isso resolve a questão. Se já existisse essa decisão [do Supremo], com certeza o Palácio do Planalto não teria vetado este projeto”, explicou o senador petista Lindbergh Farias (RJ).
“Mesmo que o Supremo venha a derrubar a decisão dessa Casa, nós já temos pronto o plano B: sou relatora na CCJ uma PEC de autoria do senador Aloysio Nunes [PSDB-SP] dando o direito a todos os servidores a aposentadoria compulsória aos 75 anos”, disse a senadora Ana Amélia (PP-RS), fazendo referência à PEC 97/15.
Esse foi o terceiro veto presidencial apreciado pelo Congresso. Anteriormente o congresso manteve duas outras negativas presidenciais: aquela referente a projeto sobre turismo rural e outra sobre um subprograma de moradia para policiais no âmbito do Minha Casa Minha vida. Na quarta votação, parlamentares derrubaram o veto sobre a regulamentação da profissão de designer.
Encerrada a sessão de vetos, o governo conseguiu o que queria: limpar a pauta de votações conjuntas e permitir que o Congresso vote as matérias orçamentárias e de ajuste fiscal.
Mais sobre PEC da Bengala
Mais sobre vetos

Eles de novo, os macons, tentando me conquistar... Desistam...

Recebi, novamente, o tal convite da Maçonaria do Brasil.
Para tornar mais uma vez clara minha intenção de recusar qualquer convite desse tipo, mandei nova mensagem aos persistentes:

On Dec 1, 2015, at 01:26, SOBRE ENTRAR NA MAÇONARIA <xxxxxxx@xxxxxxx> wrote:

Prezado Amigo,
Recebemos pedido de pessoa de seu âmbito de amizades, solicitando que entremos em contato para que sejam adotadas providências para seu futuro ingresso na Maçonaria.
Após uma rápida avaliação, gostaríamos de informá-lo que ficamos bastante satisfeitos com seu desejo em compartilhar dos estudos de nossos Augustos Mistérios, uma vez que entendemos que um sentimento destes, quando legítimo, é uma poderosa ferramenta a impulsionar um homem de bons costumes para o centro do crescimento e da evolução.
Gostaríamos de deixar claro que este email de resposta trata-se exclusivamente de uma oportunidade de conhecermos você pessoalmente. Pedimos que o amigo entre em contato somente através do email xxxxxxxxxxx@xxxxxxx.com.br o mais breve possível, com nome completo, Cidade/Estado e telefone com operadora e DDD para marcarmos uma entrevista pessoal.
Continuamos a sua disposição para sanar quaisquer dúvidas que possam ocorrer, através de nosso site ..............
Fraternalmente,
Maçonaria do Brasil


Minha resposta: 

    Agradeço o contato, mas não pretendo aderir, tornar-me membro, associar-me, ser associado, afiliado ou simpatizante de nenhum grupo, movimento, ordem, igreja, seita, religião, tribo, casta, clube, nada, de nenhum tipo, em nenhum momento.
    Sou suficientemente independente, como sou, e pretendo preservar essa independência, mas tampouco concordo com os pressupostos da Ordem, nem partilho ou pretendo conhecer mistérios, augustos ou não, de nenhuma espécie.
    Não gostaria de continuar a receber tal tipo de mensagem. Sou irreligioso, e pretendo permanecer inafiliável a qualquer agrupamento desse tipo.
    Agradeço a atenção, cordialmente,
---------------------------
Paulo R. de Almeida
www.pralmeida.org
diplomatizzando.blogspot.com

NET, uma empresa inepta; CLARO, uma empresa incompetente; Combo Multi, a juncao da inepcia com a incompetencia

Vou poupar todo mundo de uma descrição detalhada do inferno que venho enfrentando desde o primeiro dia que, de volta ao Brasil, solicitei serviços telefônicos e de internet de duas empresas oligopolistas, incompetentes, ineptas, relapsas, vagabundas e totalmente podres.
Tenho dezenas, repito DEZENAS de protocolos, dezenas de horas perdidas, incontáveis chamadas registradas e nenhuma solução.
Meu telefone acaba de ser cancelado pela TERCEIRA VEZ, depois de outras tantas vezes interrompido sempre pelos serviços vagabundos dessas duas companhias, que se combinaram para oferecer os piores serviços aos seus clientes.
Vou poupar todos, mas vou repetir:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!

Repetindo:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!

Mais um pouco:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!

Ainda:

A NET É UMA EMPRESA INEPTA!
A CLARO É UMA EMPRESA INCOMPETENTE!
A COMBO MULTI É A JUNÇÃO DA INÉPCIA COM A INCOMPETÊNCIA!


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O clima em forma de festa: 180 pessoas na delegacao do Brasil em Paris

Que bonito! Deve ser uma das delegações mais importantes do planeta: quase uma pessoa por  e para cada um dos países membros da ONU, sendo que muitos deles comparecem com delegações mais modestas.
Não seja por isso: o Brasil completa todos os espaços disponíveis nos hoteis e restaurantes e oferece passagens e diárias para todos e cada um deles.
Mas, será que todos vão mesmo receber as suas diárias?
Depois do decreto de contingenciamento, o govern ameaça dar calote nesse tipo de despesa...
Quanto está o euro mesmo?
Paulo Roberto de Almeida


COLUNA ESPLANADA

Paris é uma festa

Representantes da união, estados e municípios estão em Paris para a COP 21, a conferência do clima, com custos pagos pelo contribuinte


Paris é uma festa
cerca de 180 pessoas de delegações brasileiras, representantes da união, estados e municípios estão em Paris para a COP 21 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Enquanto o país agoniza numa crise político-econômica e ambiental (em Minas e no Espírito Santo), cerca de 180 pessoas de delegações brasileiras, representantes da união, estados e municípios estão em Paris para a COP 21, a conferência do clima, com custos pagos pelo contribuinte. A comitiva do Governo federal soma 40 integrantes, incluindo a presidência e seis ministérios. Do governo de São Paulo são 19 – 13 da Secretaria de Meio ambiente e seis do staff de Geraldo Alckmin. Os governadores do Acre (13 na comitiva) e Mato Grosso (12) levaram suas primeiras-damas.
Press trip
Do Rio, partiu o prefeito Eduardo Paes com cinco jornalistas e 24 na comitiva no total. Quatro foram do Governo do Estado.
Oh, Minas Gerais..
Minas Gerais marca presença em peso. O governador Fernando Pimentel levou 15 pessoas, do gabinete e de estatais.
Cresce a fila
No Senado, foi o líder Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) o relator da polêmica MP do caso André Esteves & Eduardo Cunha, com 45 milhões de motivos para dar encrenca.

Livros, livros, à mão cheia, dizia um poeta (ele não tinha problemas para guardá-los)...

O meu problema é que o meu maintenant (com todos os devices eletrônicos para leitura de livros que podem ser imaginados, pelo menos cinco), continua perigosamente como avant, com livros se acumulando por todos os cantos da casa, mesmo os mais desconhecidos...