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sexta-feira, 26 de abril de 2024

A nova divisão do mundo e a postura diplomática do Brasil - Paulo Roberto de Almeida

A nova divisão do mundo e a postura diplomática do Brasil 

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Digressão sobre a segunda Guerra Fria e as escolhas da atual diplomacia brasileira


 

Está em curso, e isso já é bastante nítido, uma nova divisão do mundo, talvez muito pior e ainda mais ameaçadora para a sobrevivência do mundo civilizado do que aquela que ocorreu no “Norte Global” dos anos 1930, entre as democracias de mercado do mundo ocidental – com vários pacifistas no comando das principais potências – e as potências fascistas, expansionistas e belicistas que se opunham a esse poderio econômico e político e que pretendiam contestar essa hegemonia pela força das armas.

Assim o fizeram — aliás o Japão contra a China desde 1931 e 1937, e os dois fascismos europeus na Espanha desde 1936, em face da pusilanimidade das potências ocidentais em 1938, quando deveriam ter confrontado os agressores — e o mundo foi precipitado num conflito global que simplesmente dobrou o número de vitimas e o volume da destruição material da Grande Guerra, agregando a tudo isso um genocídio ainda pior do que o contra o povo armênio na Grande Guerra, que foi o Holocausto contra o povo judeu, por nenhum outro motivo que não o de ser judeu.

O Brasil, como na Grande Guerra, afirmou sua neutralidade na contenda de meados do século até onde isso foi possível, confrontando a postura Rui Barbosa que, desde o início, e expressamente em 1916, dizia que não se pode ser neutro entre a Justiça e o crime. Foi preciso um chanceler do caráter de um segundo Barão, Oswaldo Aranha, para nos colocar do lado certo quando as escolhas se tornaram inevitáveis, aliás relembrando, em 1942, a postura de Rui em 1916.

No segundo pós-guerra, o Brasil construiu, com hesitações ao início, uma postura diplomática de neutralidade e de real autonomia na política externa, em face da grande divisão do mundo na primeira Guerra Fria e das contendas interimperiais do período 1946-1989. Foi positivo para o seu grande objetivo prioritário, o desenvolvimento econômico e social.

O Brasil, por sua tradição de autonomia e de independência na política externa, não deveria agora tomar partido na nova contenda entre as grandes potências desta segunda Guerra Fria, que já se tornou parcialmente quente em alguns pontos o planeta, notadamente (e novamente) na Europa, em especial na Ucrânia (mas já tinha começado, inclusive por meios militares, na Georgia e na Moldova). A Rússia repete os descaminhos dos impérios centrais na Grande Guerra e doas potências fascistas agressivas dos anos 1930, e Putin é o mais próximo que temos de um novo Hitler. A China flexiona seus músculos na Ásia e o faz na direção de uma ilha que nunca pertenceu à República da China (ela estava sob dominação japonesa desde 1870, até 1945) e que tampouco pertenceu à RPC, instalada no continente, desde 1945 e até 1949, quando o PCC vence a guerra civil contra o Kuomintang no poder na RC, e nos anos seguintes até 1972, quando Taiwan deixa de representar o povo chinês no CSNU, e a RPC proclama suserania sobre esse antigo domínio do Império do Meio.

O Brasil rompeu relações diplomáticas com Taiwan em 1974, e passou a reconhecer a doutrina da RPC de soberania sobre Taiwan, mantendo um escritório comercial na ilha. Durante todo esse tempo, seja sob a ditadura militar, seja na redemocratização, o Brasil manteve sua postura de autonomia e independência nas diferenças entre as grandes potências.

Lula, mal assessorado, preconceituoso, já escolheu o seu campo, o das autocracias, e isso implicitamente desde o primeiro mandato. Ele o faz agora explicitamente no terceiro mandato, mas já tinha havido um grande erro estratégico, em nome do Brasil, quando da invasão e anexação ilegal da península ucraniana da crimeia em 2014 e o terceiro governo petista permaneceu completamente indiferente em face da grave violação da Carta da ONU perpetrada pela Rússia. O erro estratégico se repetiu desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, sob o governo Bolsonaro, e assim permaneceu no governo lulopetista. 

Por razões diferentes, mas com consequências similares, ambos os governos, se mostraram indiferentes à grave guerra de agressão contra um país soberano, se tornando, portanto, objetivamente favoráveis à posição do violador da Carta da ONU, que de resto passou a cometer crimes de guerra, contra a paz e a humanidade, numa série de atrocidades jamais denunciadas incisivamente por qualquer um dos dois governos brasileiros. 

Lamentável que seja assim, e as lideranças democráticas do Brasil deveriam alertar Lula por essa escolha contra a natureza do Brasil democrático, contrária às cláusulas de relações internacionais da Constituição de 1988 e afrontosas a quaisquer normas do Direito Internacional, começando pela Carta da ONU, assim como em total contradição com princípios e valores de nossas tradições diplomáticas longamente estabelecidas.

Num momento em que o mundo se aproxima de um novo clima de tensão bélica entre grandes potências opostas, é preocupante que a postura diplomática do Brasil se mostre objetivamente favorável a um dos campos, o das autocracias, contra os sentimentos democráticos da maioria da nação brasileira. Mesmo o autocrático Estado Novo permaneceu fiel à doutrina jurídica consagrada do Itamaraty, quando, em 1939 e em 1940, os dois aliados totalitários unidos por um pacto de não agressão violaram a soberania e anexaram ilegalmente territórios da Polônia e dos três Estados bálticos, países com os quais mantínhamos relações diplomáticas regulares. A ditadura do Estado Novo não reconheceu a usurpação da soberania dessas nações, o que não ocorreu em relação à Crimeia em 2014 e não parece ocorrer em relação à Ucrânia desde 2022. 

Momento extremamente baixo e contrário às nossas tradições diplomáticas de pleno respeito ao Direito Internacional e em defesa da paz e da segurança internacionais. O Brasil merece retornar à postura de autonomia e independência de sua política externa e de neutralidade de sua postura diplomática em face das contendas interimperiais. Não é o que se observa atualmente.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4645, 26 abril 2024, 3 p.


O Brasil e a pandemia da covid-19: aspectos internacionais - Paulo Roberto de Almeida (livro coletivo)


1427. “O Brasil e a pandemia da covid-19: aspectos internacionais”, in: A crise da covid-19 no Brasil e seus reflexos; organizadores: Gleisse Ribeiro Alves, Gabriel Blouin Genest, Eric Champagne, Nathalie Burlone (Brasília: Ceub, 2021; ISBN: 978-65-87823-87-4; p. 77-101);

Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/61811047/1427OBrasileapandemiadacovid19aspectosinternacionais2021); divulgado no blog Diplomatizzando (16/11/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/11/o-brasil-e-pandemia-da-covid-19.html). Postado novamente na plataforma Academia.edu, com capa (link: https://www.academia.edu/118079721/3948_O_Brasil_e_a_pandemia_da_covid_19_aspectos_internacionais_2021_). Relação de Originais n. 3948.


O Brasil e a pandemia da covid-19: aspectos internacionais

 

Paulo Roberto de Almeida *

Colaboração à obra coletiva A crise da covid-19 no Brasil e seus reflexos; organizadores: Gleisse Ribeiro Alves, Gabriel Blouin Genest, Eric Champagne, Nathalie Burlone (Brasília: Ceub; 2021; ISBN: 978-65-87823-87-4; p. 77-101).

Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/61811047/1427_O_Brasil_e_a_pandemia_da_covid_19_aspectos_internacionais_2021_)

 

 

Sumário: 

1. Introdução: ideologia e negacionismo importados no governo Bolsonaro

2. A lenta e longa marcha do Brasil em direção à vacina: um programa frustrado

3. Conclusão: Bolsonaro, o último negacionista do planeta e a tragédia brasileira

 

 

1. Introdução: ideologia e negacionismo importados no governo Bolsonaro

As conexões internacionais da questão da pandemia no caso brasileiro apresentam mais de um aspecto. Por um lado, o fato, relativamente subjetivo, de o presidente brasileiro eleito em outubro de 2918, Jair Bolsonaro, ter colocado suas ações e posturas (internas e externas) no contexto ideológico da chamada “nova direita americana”, ou seja, o movimento que presidiu à ascensão à presidência americana de Donald Trump, em 2016, e que já vinha se manifestando, sob outras roupagens, no continente europeu e em outros continentes em torno de ideias altamente conservadoras: fundamentalismo religioso, antiglobalismo, rejeição da imigração de povos “exóticos” e agenda de costumes, de maneira geral (antiaborto, ideologia de gênero, minorias sexuais, etc.); essas ideias, ademais das próprias posturas e declarações do presidente Trump pautaram, e de certa forma moldaram, o comportamento e as posturas do seu colega brasileiro – chamado pelos jornalistas americanos de “Trump dos trópicos”– no enfrentamento (ou falta de, mais corretamente) da pandemia.

De outro lado, num contexto mais objetivo, uma visão, mesmo perfunctória, em escala comparativa internacional confirma os resultados nitidamente negativos registrados pelo governo Bolsonaro no enfrentamento do desafio da pandemia quando colocados no contexto mundial, sendo imediatamente visível o mau desempenho do governo federal ao se confrontarem os números de infectados e mortos (em proporção da população, não de modo absoluto) com países relativamente similares. Comparações internacionais, feitas em forma de gráficos, tabelas ou simples alinhamentos estatísticos, revelam a performance deplorável do governo de Bolsonaro, até meados de 2021, no tocante ao acúmulo de milhares de vítimas “excedentárias” (em relação ao número de habitantes), do que se observou ser o caso, quando verificados os mesmos indicadores em países cujos governantes empreenderam ações mais decisivas nessa área. Nesse sentido, Bolsonaro se distanciou, neste quesito, em relação à postura de outros dirigentes nacionais, mesmo declaradamente de direita, como ele pretende ser.

(...)


Ler a íntegra neste link: 


https://www.academia.edu/118079721/3948_O_Brasil_e_a_pandemia_da_covid_19_aspectos_internacionais_2021_



* Doutor em Ciências Sociais, mestre em planejamento econômico, diplomata de carreira; diretor de publicações e editor da Revista do Instituto Histórico e Geográfico e Geográfico do Distrito Federal; autor de numerosos trabalhos sobre relações econômicas internacionais, política externa e diplomacia do Brasil. E-mail. pralmeida@me.com.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Meus livros em liquidação na Estante Virtual: até eu poderia comprar - Paulo Roberto de Almeida

Não sei se é tudo isso. Provavelmente tem homônimos ou parecidos. (PRA)

para Paulo Roberto de Almeida 


A Grande Mudança

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A partir de: R$ 6,00
14 novos, 68 usados

Os Primeiros Anos do Século XXI

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A partir de: R$ 6,00
3 novos, 41 usados

Formação da Diplomacia Econômica no Brasil

Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no império 

A partir de: R$ 16,00
2 novos, 31 usados

O Estudo das Relações Internacionais do Brasil

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A partir de: R$ 10,00
27 usados

O Brasil e o Multilateralismo Econômico

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A partir de: R$ 8,00
12 novos, 11 usados

Relações Internacionais e Política Externa do Brasil

A partir de: R$ 12,00
2 novos, 14 usados

Relações Brasil-estados Unidos: Assimetrias e Convergências

Relações Brasil-estados Unidos: Assimetrias e convergências

A partir de: R$ 6,24
14 usados

O Mercosul no Contexto Regional e Internacional

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A partir de: R$ 10,99
10 usados

Integração Regional- uma Introdução

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A partir de: R$ 20,00
5 novos, 6 usados

Velhos e Novos Manifestos

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Capa ilustrativa
Mercosul Fundamentos e Perspectivas

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Nunca Antes na Diplomacia: A Política Externa em tempos não convencionais 

A partir de: R$ 18,93
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A Grande Mudança

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Nunca Antes na Diplomacia: A Política Externa em tempos não convencionais 

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Guia dos Arquivos Americanos Sobre o Brasil 

A partir de: R$ 22,00
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Mercosul: Textos Básicos

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Assimetrias e Convergências

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Será possível reparar séculos de escravidão no passado? Cabe às gerações atuais fazê-lo? - Imprensa e Paulo Roberto de Almeida

Será possível reparar séculos de escravidão no passado? Cabe às gerações atuais fazê-lo?

  

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Nota sobre os pedidos extemporâneos de reparação pela escravidão.

 

Primeiro as notícias:

“Portugal needs to ‘pay the costs’ of slavery and colonialism, says president:

https://www.theguardian.com/world/2024/apr/24/portugal-pay-costs-slavery-colonialism-president

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2024/04/24/portugal-tem-que-pagar-custos-de-escravidao-e-crimes-coloniais-diz-presidente.htm

https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/04/24/brasil-trabalhara-com-portugal-para-adotar-medidas-concretas-de-reparacao.htm

 

Agora meus comentários (PRA):

Nove décimos da história da humanidade foram feitos, da Antiguidade mais remota até a era Moderna, de guerras tribais, de invasões, guerras, mortes, roubos, expropriação, espoliação, destruição material, sequestros de mulheres e crianças, eliminação dos machos adultos, escravidão, sobretudo escravidão dos vencidos e dos submetidos violentamente, mas também escravidão dos devedores, dos condenados por crimes, dos invasores vencidos, dos capturados em guerras, de diferentes e até de semelhantes “inferiores” (como mulheres e jovens de tribos vizinhas).

Esses horrores subsistiram durante séculos, até os Descobrimentos, e mesmo depois, contra tribos indígenas submetidas ou eliminadas pelos invasores europeus. Essa foi a triste história da desumanidade humana, em vários países, épocas e lugares.

A humanidade começou a mudar no Iluminismo, quando se passa a reconhecer direitos humanos ou sociais, aliás desde a Magna Carta (1215), depois consolidados em novos documentos (Bill of Rights), sobretudo  na Declaração da Independência americana (1786) e na famosa Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da Revolução Francesa (26/08/1789).

Independente desses progressos, porém, cabe reconhecer que TODOS os impérios (assírios, babilônicos, persas, egípcios, etc.) praticaram a escravidão legalmente e persistentemente. O império romano praticou durante séculos a escravidão eslava e africana, o que também era comum nos próprios povos africanos durante séculos e séculos, da Antiguidade até tempos recentes, para uso próprio ou para as “exportações”, junto com quaisquer outras mercadorias. Na Arábia Saudita, por exemplo, se praticou a escravidão legalmente até o início dos anos 1960, na Mauritânia até meados dos anos 1970 (na prática até hoje).

O tráfico atlântico europeu - ao lado do muçulmano no Indico - subsistiu durante séculos desde o fim da Idade Média, até a era contemporânea, atravessando toda a era Moderna. Foi enorme: milhões de africanos capturados pelos próprios africanos e vendidos aos mercadores europeus e muçulmanos, embarcados nas costas do Atlântico e do Índico, para as colônias do Novo Mundo e para os reinos do Oriente Médio (durante muito mais tempo).

Fortunas se fizeram, desgraças ocorreram. 

Essa foi a história da humanidade durante gerações passadas. Ainda hoje desgraças acontecem, com escravidão e formas análogas sendo praticadas correntemente. O Iluminismo ainda não atingiu plagas recuadas, mesmo no Brasil atual.

 

Pergunto então: as gerações atuais de brasileiros, latinos, americanos, europeus e asiáticos emigrados (geralmente camponeses pobres transplantados, convidados, comprados, levados) para o Novo Mundo, devem, precisam ou terão de pagar pelo tráfico e escravidão feitos por gerações anteriores de praticantes de um comércio tido por legal, até humano e “cristão” (segundo certas doutrinas religiosas), mantido por comerciantes habilitados nessas práticas admitidas nesses tempos e lugares?

Pergunto mais: qual a responsabilidade de imigrantes pobres europeus (como meus avós e bisavós), que vieram justamente substituir, nas fazendas de café, os escravos emancipados pela Abolição?

Por que seus netos e bisnetos deveriam hoje pagar por algo que eles jamais praticaram, sobre o qual jamais tiveram qualquer responsabilidade?

E porque a reparação teria de ser cumprida apenas por europeus, latinos e americanos contemporâneos, e não pelos sobas africanos e pelos mercadores muçulmanos que também enriqueceram no tráfico e na escravidão de seus ancestrais?

A vontade punitiva está seriamente enviesada e corre o risco de incorrer em novas ilegalidades e injustiças.

Não se pode corrigir um passado de séculos.

Mas se pode corrigir o presente e o futuro de gerações vitimadas, pela educação, pela ajuda, pela solidariedade cristã que não se exerceu no tempo certo.

Esta é a minha visão do processo histórico e sobre o atual debate em torno de uma suposta “dívida moral” e de sua reparação.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4643, 25 abril 2024, 2 p.


Paulo Roberto de Almeida: capítulos em obras coletivas, 1987-2024: relação aparentemente completa, inclusive em publicação 2025

Paulo Roberto de Almeida: capítulos em obras coletivas, 1987-2024

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Relação complementar ao trabalho n. 3754, de 15/09/2020, contendo minhas colaborações em obras coletivas, acrescentando os títulos disponíveis no trabalho n. 4641, 25/04/2024.

Lista anterior até o capítulo de n. 178, disponível neste link: http://pralmeida.org/capitulos/

Relação completa, 1987 a 2025, disponível neste link: https://www.academia.edu/118026099/Paulo_Roberto_de_Almeida_capitulos_em_obras_coletivas_1987_2024

 


1.      “O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes”, in Maria Angela d’Incao (org.), O Saber Militante: Ensaios sobre Florestan Fernandes(São Paulo-Rio de Janeiro: UNESP-Paz e Terra, 1987, p. 209-229; ISBN: 85-7139-000-5); links: https://www.academia.edu/5546799/001_O_Paradigma_Perdido_a_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Burguesa_de_Florestan_Fernandes_1987_ehttps://www.academia.edu/attachments/32642223/download_file).

2.      “The ‘New’ Intellectual Property Regime and its Economic Impact of Developing Countries: a preliminary overview” in Giorgio Sacerdoti (ed), Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of GATT (Fribourg [CH]: University Press of Fribourg, 1990, p. 74-86; Progress and Undercurrents in Public International Law, vol. 6; link: https://www.academia.edu/5782659/002_The_New_Intellectual_Property_Regime_and_its_Economic_Impact_of_Developing_Countries_a_preliminary_overview_1990_). 

3.      “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210); link: https://www.academia.edu/5782681/003_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ%C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Brasil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1996_).

 
(...)

 

192. “Formação do capital humano na diplomacia brasileira: de 1995 a 2021”, In: Albuquerque, José Augusto Guilhon de (org.); Uehara, Alexandre (ed.), 25 Anos de Política Externa Brasileira, 1996-2021. São Paulo: Fonte Editorial, 2023; ISBN: 978-65-00-74044-8, p. 75-96). Relação de Originais n. 4160. Publicados n. 1514.

193. “O reconhecimento internacional da independência do Brasil”, in: 1822-2022: Bicentenário da Independência. Brasília: Secretaria Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, 2022, p. 602-620; ISBN: 978-65-00-82564-0; disponível na Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados (link: https://bd.camara.leg.br/bd/handle/bdcamara/41362) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/107425385/4288_O_reconhecimento_internacional_da_independência_do_Brasil_2022_); divulgado no blog Diplomatizzando (7/10/2023 (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/10/1822-2022-bicentenario-da-independencia.html). Relação de Originais n. 4288. Publicados n. 1527.

194. “Hipólito da Costa: o primeiro estadista do Brasil”, in: André Heráclio do Rêgo (org.), O movimento da Independência: homens e mulheres na conquista da autonomia nacional. Curitiba: Appris, 2023, ISBN: 978-65-250-5087-4; p. 37-66. Relação de Originais n. 3317. Publicados n. 1536.

 

Aguardando publicação: 

 

19?. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, Brasília, 7 março 2024, 12 p. Contribuição a obra organizada pelo historiador Rafael Nogueira, para lançamento em abril de 2024. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593Publicados n. 15xx.

19?. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, Brasília, 22 dezembro 2022, 10 p. Colaboração ao livro Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo, sob a coordenação de Kenia Maria de Almeida Pereira (UFU), de Kristina Michahelles (Casa Stefan Zweig) e de Geovane S. M. Junior (UFU; e-mail: geovane.melo@ufu.br)), pela Editora Passaredo. Remetido em 26/12/2022. Relação de Originais n. 4294. Publicados n. 15xx.

19?. Intelectuais na diplomacia brasileira: a cultura a serviço da nação, capítulos: Introdução: intelectuais brasileiros a serviço da diplomacia; Intelectuais na cultura e na diplomacia, no mundo e no Brasil; Afonso Arinos de Melo Franco e a política externa independente e Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia. Relação de Originais n. 4573. Publicados n. 15xx.

19?. “Antonio Augusto Cançado Trindade e o Itamaraty”, Brasília, 20 março 2024, 23 p. Colaboração a obra coletiva em sua homenagem sob a coordenação de Paulo Borba Casella. Relação de Originais n. 4611Publicados n. 15xx.

19?. “Brazil [in the Cold War]”, Brasília, March 3rd, 2024, 8 p. Contribution to the new digital edition of the Encyclopedia of the Cold War, as part of Routledge Resources Online series. Editorial page Routledge Resources; aceitação do verbete como enviado: Routledge Resources Online - Cold War. Relação de Originais n. 4589. Publicados n. 15xx.

 

 

Lista anterior, até a publicação n. 178, disponibilizada neste link: 

http://pralmeida.org/capitulos/

 

Lista complementar, a partir da publicação n. 179, disponibilizada neste link: 

https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/paulo-roberto-de-almeida-capitulos-em.html

 

Em atualização...

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4642, 25 abril 2024, 25 p.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Paulo Roberto de Almeida: Capítulos em livros coletivos, de 1987 a 2024, programado até 2025

Paulo Roberto de Almeida: Capítulos em livros coletivos

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Lista finalizada em 15/09/2020; em atualização em abril de 2024

Lista anterior disponível neste link: http://pralmeida.org/capitulos/

 

Primeiras colaborações a livros coletivos (1987): 


1.      “O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes”, in Maria Angela d’Incao (org.), O Saber Militante: Ensaios sobre Florestan Fernandes(São Paulo-Rio de Janeiro: UNESP-Paz e Terra, 1987, p. 209-229; ISBN: 85-7139-000-5); links: https://www.academia.edu/5546799/001_O_Paradigma_Perdido_a_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Burguesa_de_Florestan_Fernandes_1987_ https://www.academia.edu/attachments/32642223/download_file).

2.      “The ‘New’ Intellectual Property Regime and its Economic Impact of Developing Countries: a preliminary overview” in Giorgio Sacerdoti (ed), Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of GATT (Fribourg [CH]: University Press of Fribourg, 1990, p. 74-86; Progress and Undercurrents in Public International Law, vol. 6; link: https://www.academia.edu/5782659/002_The_New_Intellectual_Property_Regime_and_its_Economic_Impact_of_Developing_Countries_a_preliminary_overview_1990_). 

3.      “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210); link: https://www.academia.edu/5782681/003_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ%C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Brasil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1996_).

4.       “Mercosur y Unión Europea: de la cooperación a la asociación” in Georges Couffignal y Germán A. de la Reza (eds), Los Procesos de Integración en América Latina: enfoques y perspectivas (Stockholm: 48th International Congress of Americanists; Institute of Latin American Studies, University of Stockholm, 1996, p. 113-130); link: https://www.academia.edu/5782752/004_Mercosur_y_Uni%C3%B3n_Europea_de_la_cooperaci%C3%B3n_a_la_asociaci%C3%B3n_1996_). 

5.      “Os Anos 80: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade” in Flávio Sombra Saraiva (org.), Amado Luiz Cervo, Wolfgang Döpke e Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais Contemporâneas: da construção do mundo liberal à globalização, 1815 a nossos dias (Brasília: Paralelo 15, 1997, p. 303-353); link: https://www.academia.edu/5782777/005_Os_Anos_80_da_nova_Guerra_Fria_ao_fim_da_bipolaridade_1997_).

(...)

Últimas inserções (em setembro de 2020): 

175. “O passado de uma ilusão que ainda não passou: o comunismo no Brasil”, Prefácio in: Bezerra, Gustavo Henrique Marques, O livro negro do comunismo no Brasil: mitos e falácias sobre a história da esquerda brasileira (Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2019, 872 p.; ISBN: 978-85-5662-205-1; pp. 15-20). Relação de Originais n. 3441. Publicados n. 1334.

176. “O quadro global das questões energéticas: o Brasil e o mundo”, in: José Alexandre Altahyde Hage (org.). Política energética no Brasil: sua participação no desenvolvimento e no relacionamento internacional (Curitiba: Appris, 2020, 370 p.; ISBN: 978-85-473-4201-2; ISBN digital: 978-85-473-4202-9; p. 13-40). Apresentação no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/trabalho-mais-recente-publicado-energia.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42781220/O_quadro_global_das_questoes_energeticas_o_Brasil_e_o_mundo_2020_).Relação de Originais n. 3229. Publicados n. 1343.

177. “Homenagem a José Corrêa de Sá: um combatente da liberdade”, in: Sá, Eliane Dutra Corrêa de. Um pai nada óbvio: fragmentos de minha infância (Rio de Janeiro: Arquimedes Edições, 2020; ISBN: 978-65-87992-00-6; p. 92-99). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/40158786/Homenagem_a_Jose_Correia_de_Sa_um_combatente_da_liberdade_2019_). Relação de Originais n. 3504. Publicados n. 1464.

178. “Formação do constitucionalismo luso-brasileiro no contexto das revoluções ibero-americanas do início do século XIX”, In: José Theodoro Mascarenhas Menck (org.), O constitucionalismo e o fim do absolutismo régio: obra comemorativa dos 200 anos da Revolução Constitucionalista do Porto de 1820 (Brasília: Edições da Câmara, 2020). Pré-print corrigido disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44256725/Formacao_do_constitucionalismo_luso_brasileiro_no_contexto_das_revolucoes_ibero_americanas_do_inicio_do_seculo_XIX_2020_); anunciado no blog Diplomatizzando (8/10/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/10/o-constitucionalismo-iberico-do-inicio.html). Relação de Originais n. 3615. Publicados n. 1466.


Consultar a lista completa, até setembro de 2020 neste linkhttp://pralmeida.org/capitulos/ 

Complementado em 25/04/2024: 

 179. “Diplomatas brasileiros nas letras e nas humanidades”, in: Gilberto Morbach e Valerio Mazzuoli (orgs.), Arte, Cultura, Civilização: ensaios para o nosso tempo (São Paulo: Letramento, 2021, p. 119-126; ISBN: 978-65-8602-587-3). Informado no blog Diplomatizzando (13/12/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/12/arte-cultura-e-civilizacao-ensaios-para.html). Relação de Originais n. 3657. Publicados n. 1374.

180. “Amado Luiz Cervo e a historiografia brasileira de relações internacionais”, número especial da revista Intelligere: revista de história intelectual (n. 10, dezembro 2020, ISSN: 2447-9020; p. 1-14; link da revista: http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/issue/view/11853/1947; link do artigo: http://www.revistas.usp.br/revistaintelligere/article/view/178316/167375; DOI: 10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2020.178316), em homenagem ao professor Amado Luiz Cervo. Relação de Originais n. 3669. Publicados n. 1377.

181. A guerrilha do Araguaia por um experiente jornalista”, Brasília, 13 julho 2020, 3 p. Resenha do livro de Hugo Studart, Borboletas e Lobisomens: vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia (Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2018, 660 p.; ISBN: 978-85-265-0490-5), adaptada do trabalho n. 3255, que serviu, no formato abreviado, como posfácio ao livro em questão. Publicado na Revista do IHG-DF (n. 10, 2020, ISSN: 2525-6653; p. 2459-262; link: http://www.ihgdf.com.br/wp-content/uploads/2021/01/revista_IHGB_10_completo.pdf). Relação de Originais n. 3717. Publicados n. 1380.

182. “O regime jurídico laboral dos trabalhadores dos Conselhos Profissionais”, in: Bruno Sampaio da Costa, O regime jurídico laboral dos conselhos profissionais: a superação do paradigma estatutário (Belo Horizonte: Editora Dialética, 2020; ISBN: 978-65-5877-278-1; p. 9-11). Relação de Originais n. 3730. Publicados n. 1381.

183. “José Guilherme Merquior: o esgrimista liberal”, In: José Guilherme Merquior, Foucault, ou o niilismo de cátedra(nova edição: São Paulo: É Realizações, 2021, 440 p.; ISBN: 978-65-86217-22-3; tradução de Donaldson M. Garshagen; posfácio de João Cezar de Castro Rocha; posfácio de Paulo Roberto de Almeida, p. 251-320); livro disponível para aquisição no site da Editora (link: https://www.erealizacoes.com.br/produto/foucault---ou-o-niilismo-de-catedra). Relação de Originais n. 3577, 3849. Publicados n. 1383.

184. Roberto Campos e a utopia constitucional brasileira”, In: Gilmar Ferreira Mendes e Ives Gandra da Silva Martins (coords.): Roberto Campos: diplomata, economista e político – o constituinte profeta (São Paulo: Almedina, 2021, 391 p.; ISBN: 978-65-5627-192-7; p. 81-122); disponível no site da Editora (link: https://www.almedina.com.br/produto/roberto-campos-diplomata-economista-e-politico-o-constituinte-profeta-9265); lançamento virtual em 6/10/2021 (link: https://youtu.be/YCbGEmoCYQ). Relação de Originais n. 3306. Publicados n. 1385.

185. “Relações Internacionais: temas clássicos e contemporâneos”, in: Rodrigo Gallo (organizador), Relações Internacionais: Temas Clássicos (Boa Vista: Editora Iole, 2021; 362 p.; p. 8-10; ISBN: 978-65-993757-3-6; DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.4657531%20 ; edição eletrônica livremente disponível em pdf: http://editora.ioles.com.br/index.php/iole/catalog/view/14/24/39-1). Divulgado via blog Diplomatizzando (1/04/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/relacoes-internacionais-temas-classicos.html). Relação de Originais n. 3824. Publicados n. 1387.

186. “Um “imenso Portugal”? A hipótese de um império luso-brasileiro no contexto internacional do início do século XIX”, in: Rêgo, André Heráclio do; Neves, Lucia Maria Bastos P.; Guimarães, Lucia Maria Paschoal (orgs.). Oliveira Lima e a longa história da Independência. São Paulo: Alameda, 2021; ISBN: 978-65-5966-030-8; p. 283-331; informado no blog Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/06/oliveira-lima-e-longa-historia-da.html)Relação de Originais n. 3508. Publicados n. 1408.

187. “Mercosul-UE: uma relação estrutural que supera um acordo institucional”, Prefácio ao livro de Elisa de Sousa Ribeiro, O que você gostaria de saber sobre o acordo de associação entre o Mercosul e a União Européia, mas não tinha para quem perguntar: a questão ambiental explicada. (Curitiba: Editora CRV, 2021, 256 p.; ISBN: 978-65-251-2074-4; ISBN digital: 978-65-251-2071-3; DOI: 10.24824/978652512074.4; Prefácio, p. 19-25). Relação de Originais n. 3945. Publicados n. 1412.

188. O Brasil e a pandemia da covid-19: aspectos internacionais”, in: A crise da covid-19 no Brasil e seus reflexos; organizadores: Gleisse Ribeiro Alves, Gabriel Blouin Genest, Eric Champagne, Nathalie Burlone (Brasília: Ceub, 2021; ISBN: 978-65-87823-87-4; p. 77-101); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/61811047/1427OBrasileapandemiadacovid19aspectosinternacionais2021); divulgado no blog Diplomatizzando (16/11/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/11/o-brasil-e-pandemia-da-covid-19.html). Relação de Originais n. 3948. Publicados n. 1427.

189. “Brasil en la Conferencia Económica y Monetaria Mundial de Londres, de 1933: objetivos limitados, pocos resultados”, Publicado in: Angel Soto (Editor), Debates económicos en tiempos de crisis: La Conferencia Monetaria de Londres y América Latina (Madrid: Unión Editorial, 2021, 248 p.; ISBN: 978-84-7209-845-9; p. 54-92), com a participação dos seguintes demais autores: Carolina Cerrano, Sebastián Edwards, Fabian Herrera, Carlos Newland e José A. Sánchez Román. Relação de Originais n. 3465. Publicados n. 1428.

190. “Uma leitura original das Exposições de Motivos aos Códigos de Processo Civil”, Orelhas ao livro de Bruno Sampaio da Costa, Processo Civilizador nas Exposições de Motivos dos CPCs: um ensaio (São Paulo: Editora Dialética, 2021, 152 p.; ISBN: 978-6525209920); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/12/livro-de-bruno-sampaio-da-costa.html). Relação de Originais n. 3955. Publicados n. 1431.

191. “Mercosul e União Europeia: a longa marcha da cooperação à associação”, Brasília, 2 outubro 2022, 20 p. colaboração ao livro: André Pires Gontijo, Camilo Negri; Elisa de Sousa Ribeiro Pinchemel (orgs.). (Cor)Relações entre Europa e América Latina: atualidades e perspectivas. Curitiba: CRV, 2023, 290 p.; p. 21-40; ISBN Digital: 978-65-251-4631-7; ISBN Físico: 978-65-251-4630-0. Disponível no site da editora, no link: https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/37887-correlacoes-entre-europa-e-america-latina-br-atualidades-e-perspectivas. Divulgado no blog Diplomatizzando (3/06/2023: link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/mercosul-e-uniao-europeia-longa-marcha.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/102774811/4247_Mercosul_e_União_Europeia_a_longa_marcha_da_cooperação_à_associação_2022_). Relação de Originais n. 4247. Publicados n. 1510.

192. “Formação do capital humano na diplomacia brasileira: de 1995 a 2021”, In: Albuquerque, José Augusto Guilhon de (org.); Uehara, Alexandre (ed.), 25 Anos de Política Externa Brasileira, 1996-2021. São Paulo: Fonte Editorial, 2023; ISBN: 978-65-00-74044-8, p. 75-96). Relação de Originais n. 4160. Publicados n. 1514.

193. “O reconhecimento internacional da independência do Brasil”, in: 1822-2022: Bicentenário da Independência. Brasília: Secretaria Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, 2022, p. 602-620; ISBN: 978-65-00-82564-0; disponível na Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados (link: https://bd.camara.leg.br/bd/handle/bdcamara/41362) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/107425385/4288_O_reconhecimento_internacional_da_independência_do_Brasil_2022_); divulgado no blog Diplomatizzando (7/10/2023 (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/10/1822-2022-bicentenario-da-independencia.html). Relação de Originais n. 4288. Publicados n. 1527.

194. “Hipólito da Costa: o primeiro estadista do Brasil”, in: André Heráclio do Rêgo (org.), O movimento da Independência: homens e mulheres na conquista da autonomia nacional. Curitiba: Appris, 2023, ISBN: 978-65-250-5087-4; p. 37-66. Relação de Originais n. 3317. Publicados n. 1536.

 

Aguardando publicação: 

 

19?. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, Brasília, 7 março 2024, 12 p. Contribuição a obra organizada pelo historiador Rafael Nogueira, para lançamento em abril de 2024. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593Publicados n. 15xx.

19?. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, Brasília, 22 dezembro 2022, 10 p. Colaboração ao livro Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo, sob a coordenação de Kenia Maria de Almeida Pereira (UFU), de Kristina Michahelles (Casa Stefan Zweig) e de Geovane S. M. Junior (UFU; e-mail: geovane.melo@ufu.br)), pela Editora Passaredo. Remetido em 26/12/2022. Relação de Originais n. 4294. Publicados n. 15xx.

19?. Intelectuais na diplomacia brasileira: a cultura a serviço da nação, capítulos: Introdução: intelectuais brasileiros a serviço da diplomacia; Intelectuais na cultura e na diplomacia, no mundo e no Brasil; Afonso Arinos de Melo Franco e a política externa independente e Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia. Relação de Originais n. 4573. Publicados n. 15xx.

19?. “Antonio Augusto Cançado Trindade e o Itamaraty”, Brasília, 20 março 2024, 23 p. Colaboração a obra coletiva em sua homenagem sob a coordenação de Paulo Borba Casella. Relação de Originais n. 4611Publicados n. 15xx.

19?. “Brazil [in the Cold War]”, Brasília, March 3rd, 2024, 8 p. Contribution to the new digital edition of the Encyclopedia of the Cold War, as part of Routledge Resources Online series. Editorial page Routledge Resources; aceitação do verbete como enviado: Routledge Resources Online - Cold War. Relação de Originais n. 4589. Publicados n. 15xx.

 

Lista anterior, até a publicação n. 178, disponibilizada neste link: 

http://pralmeida.org/capitulos/

 

Em atualização...

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4641, 25 abril 2024, 5 p.