Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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terça-feira, 21 de março de 2017
Stefan Zweig e o Brasil: nota à imprensa
Stefan Zweig e o Brasil: cultura no Instituto Rio Branco
Horário
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Atividade / Local
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15h
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Mesa de abertura
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Ministro Sérgio
Barreiros de Santana Azevedo, Diretor-geral-adjunto do IRBr
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Embaixador Sérgio
Eduardo Moreira Lima, Presidente da Funag
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Ministra-conselheira Isabella
Tomás, Embaixada da Áustria
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Professor Celso Lafer
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15h30
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Exibição de documentário sobre
Stefan Zweig no Brasil
Ministro
Paulo Roberto de Almeida apresenta a ordem das palestras
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15h45
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Apresentações
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Israel Beloch, Memória
Brasil: livro “A unidade espiritual do mundo”
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Kristina Michahelles,
Casa Stefan Zweig: Stefan Zweig, vida e obra
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Celso Lafer, introdução
ao livro “A unidade espiritual do mundo”
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Debates
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18h
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Sessão de autógrafos e coquetel
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sexta-feira, 17 de março de 2017
Stefan Zweig e o Brasil: palestra do prof. Celso Lafer (IRBr, 21/03)
domingo, 12 de março de 2017
Stefan Zweig e o Brasil: guia sobre o escritor - Paulo Roberto de Almeida
sábado, 25 de fevereiro de 2017
E ja que falamos em Zweig: resenha de duas obras sobre o Brasil, pais de (do?) futuro - Paulo Roberto de Almeida
Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Stefan Zweig: 75 anos de sua morte - Casa Stefan Zweig de Petropolis tem eventos
Stefan Zweig foi considerado o best-seller de sua geração na Europa, embora para muitos, especialmente no Brasil, ficou conhecido apenas após sua trágica morte em Petrópolis. E é na Cidade Imperial onde hoje funciona um memorial da vida e obra do escritor austríaco, a Casa Stefan Zweig. Mais do que o trabalho de Zweig, o museu é dedicado aos refugiados da Europa nazista durante os anos 1930 e 1940 e é um dos atrativos que integram o Passaporte Cultural de Petrópolis. Neste ano, o espaço terá um calendário especial de eventos no primeiro semestre para marcar os 75 anos de morte de Stefan Zweig, completados nesta quinta-feira (23.02).
Um patrimônio de Petrópolis e do mundo, o museu está localizado na casa onde o escritor e a esposa Lotte se exilaram por cinco meses até que não suportaram a depressão, solidão, as notícias da guerra que se intensificavam e puseram fim às suas vidas. Zweig e Lotte ingeriram veneno e morreram em sua última morada em Petrópolis, no número 34 da Rua Gonçalves Dias.
Mais do que a triste lembrança de sua morte, Zweig deixou um legado com seus pensamentos e textos, muito à frente do seu tempo, chegando a ser o autor mais traduzido do mundo, best-seller em mais de 50 países. Suas biografias como Maria Antonieta, Fouché, Erasmo de Roterdã e Magalhães são reeditadas até hoje. Parte de sua obra, inclusive, teve o país que escolheu como sua pátria, ainda que temporariamente, como inspiração, como o livro “Brasil um país do futuro”. Nele, Zweig narra e exalta as qualidades da terra tupiniquim, mais ainda da pluralidade e hospitalidade do povo que o acolheu.
E é essa humanidade característica do povo brasileiro que encantou o escritor, conhecido por seu estilo pacificador, que ambienta a Casa Stefan Zweig. O museu, inaugurado em 2012, foi criado para lembrar de Zweig e de todos os outros exilados que compartilharam com ele o destino do exílio. O espaço, que recebe visitantes do Brasil e do mundo inteiro, também já se tornou uma referência para pesquisadores. O local, no entanto, não transmite a tristeza que levou o casal a tirar sua vida, mas a herança que Zweig deixou, entre ela pensamentos que traduzem com perfeição os dias de hoje.
“Não é uma casa de tristeza, lembrando morte. Queremos lembrar a vida e o legado que ele deixou. É um museu informativo, no qual queremos passar o trabalho incrível que ele fez. O visitante chega e tem a oportunidade de conhecer quem foi Stefan Zweig”, contou a coordenadora da CSZ, Dora Martini.
Casa Stefan Zweig tem programação especial
Um centro cultural ativo, com exposições, recitais, palestras, campeonatos de xadrez e oficinas para professores, a Casa Stefan Zweig está integrada ao roteiro cultural de Petrópolis, sendo um dos atrativos do Passaporte Cultural com programação variada. Neste ano especial, para homenagear os 75 anos de morte de Stefan Zweig - cuja obra teve um "revival" no mundo inteiro através da reedição de livros, de novos filmes e de artigos na imprensa dos principais países – o museu preparou um extenso calendário de eventos culturais ao longo do primeiro semestre com atividades na CSZ e em outros espaços.
Já está em cartaz a exposição “Stefan Zweig, escritor de cartas”, que pode ser visitada de sexta a domingo, de 11 às 17h, mesmo horário de funcionamento da CSZ, que tem entrada gratuita. Em março, será ministrado minicurso sobre o escritor austríaco, em parceria com a UCP, no Museu Imperial e acontece a pré-estreia no Brasil do filme “Depois da Aurora” (Vor der Morgenröte), de Maria Schrader. A data ainda não foi divulgada.
Em parceria com a editora Memória Brasil, a CSZ lança o livro “Unidade espiritual do mundo”, conferência proferida por Zweig por ocasião de sua primeira viagem ao Rio de Janeiro, em 1936. O livro será lançado durante o simpósio “Stefan Zweig e o Brasil”, que acontecerá no Itamaraty, em Brasília, no dia 21 de março, e, depois, em São Paulo, Petrópolis, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba.
Em maio, no dia 2, começa na Casa da Europa (antiga Maison de France), no Rio de Janeiro, a exposição “Três humanistas: Stefan Zweig, Romain Rolland e Joseph Roth”. No dia 9, no Dia da Europa, haverá um simpósio sobre os três escritores e um coquetel com lançamento do livro “Unidade Espiritual do Mundo”.
Também será lançado, pela Zahar, o volume “A curar pelo espírito”, com posfácio de Alberto Dines e tradução de Kristina Michahelles, com perfis de Sigmund Freud, Franz Mesmer e Mary Baker-Eddy, assim como a correspondência inédita entre Zweig e Freud.
Programação permanente
Além da programação especial, o visitante pode conferir as atividades que são oferecidas permanentemente no espaço. No museu, que é multimídia, logo que chega o visitante pode assistir a um breve filme intitulado "A última morada de Stefan Zweig". O vídeo ambientaliza o visitante e o ajuda a entender o processo de depressão do autor. Talvez o maior estudioso, pesquisador e divulgador no Brasil da vida e obra de Stefan Zweig, além de presidente-diretor da CSZ e o grande idealizador do projeto, o jornalista Alberto Dines narra um vídeo no qual conta a história da famosa casa no Valparaíso. Além desse, narra outro filme exibido nas sessões multimídias, uma conversa com o também jornalista Flávio Tavares sobre a novela “Xadrez”, escrita por Zweig na casa.
Todos os meses, sempre no último sábado, acontece exibição de filmes sobre o exílio. No dia 25 de março serão perfis dos críticos e tradutores Otto Maria Carpeaux, Herbert Caro e Paulo Rónai. No dia 29 de abril perfis dos fotógrafos Kurt Klagsbrunn, Jean Manzon e Hans-GünherFlieg. Já em maio, no dia 27, tem perfis dos dramaturgos Gianfrancesco Guarnieri, Zbigniew Ziembinski e ZygmuntTurkow. E no dia 24 de junho, os livreiros Eva Herz, Walter Geyerhahn e Erich Eichner e Susanne Bach.
Stefan Zweig: o escritor que sonhava de um mundo sem fronteiras - BBC
Eu me permitiria agregar, em relação à matéria abaixo, que a melhor biografia de Stefan Zweig, NO PLANO UNIVERSAL, é, sem dúvida alguma, a de Alberto Dines: Morte no Paraíso. Busquem nos sebos...
Paulo Roberto de Almeida
http://www.bbc.com/culture/story/20170221-zweig-the-writer-who-dreamed-of-a-world-without-borders?ocid=ww.social.link.email
Zweig: the writer who dreamed of a world without borders
The exiled author killed himself in despair over Nazism. But before he did, he said Brazil had become what he hoped Europe could be, writes Benjamin Ramm.
- By Benjamin Ramm
Austria-Hungry provided Zweig with a template of cultural plurality in the face of nationalism
One of Zweig’s greatest anxieties was the loss of his linguistic home. He expressed “a secret and tormenting shame” that Nazi ideology was “conceived and drafted in the German language”. Like the poet Paul Celan, who committed suicide in Paris, Zweig felt that the language of Schiller, Goethe and Rilke had been occupied by Nazism, and irredeemably deformed. After moving to England, he felt “imprisoned in a language, which I cannot use”.
Zweig writes of a time you could visit India and the US without a passport or visa
There is no colour-bar, no segregation, no arrogant classification – Zweig
Zweig believed in a world beyond borders, but he became defined by them
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Stefan Zweig no Brasil: livro sobre sua primeira viagem, em 1936
Paulo Roberto de Almeida
Versal Editores, Casa Stefan Zweig e Goethe-Institut apresentam
8O ANOS DA CHEGADA DE STEFAN ZWEIG AO BRASIL
Em 21 de agosto de 1936, o RMS Alcântara atracou no porto do Rio de Janeiro trazendo a bordo uma celebridade: o austríaco Stefan Zweig, um dos maiores sucessos literários do mundo. De passagem para uma conferência do P.E.N. Club em Buenos Aires, essa escala de pouco mais de uma semana no Rio de Janeiro foi decisiva: Zweig se encantou pelo país. Registrou suas impressões no texto que intitulou "Pequena viagem ao Brasil", precursor do famoso "Brasil, um país do futuro".
Outras duas vezes Zweig haveria de desembarcar no mesmo porto: em 1940 e em 1941, já para vir morar em Petrópolis, onde ele e sua segunda mulher, Lotte, decidiram pôr um fim à vida em fevereiro de 1942, no meio da Segunda Guerra Mundial. Como diz seu biógrafo Alberto Dines em Morte no paraíso, a tragédia de Stefan Zweig: "Morreu pouco depois de completar 60 anos. De tanto retornar, revive. Stefan Zweig matou-se, mas recusa desaparecer. Está vivo."
Para falar dos 80 anos desde que Zweig pisou pela primeira vez no Brasil, a Versal Editores e o Goethe-Institut convidam dois diretores da Casa Stefan Zweig de Petrópolis: Tobias Cepelowicz (que, garoto, testemunhou a ida de Zweig a uma escola judaica no Rio) e Kristina Michahelles, tradutora de diversas livros de sua obra.
PALESTRANTES: Kristina Michahelles (Jornalista, tradutora de diversas obras do autor e diretora da Casa Stefan Zweig) e Tobias Cepelowicz (Diretor da Casa Stefan Zweig)
DIA E HORÁRIO: 18 de novembro, das 18h30 às 19h45
LOCAL: Biblioteca do Goethe-Institut Rio de Janeiro (Rua do Passeio, 62, 2° andar - Centro)
ENTRADA FRANCA
Convite
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segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Stefan Zweig: 80 anos atras, em 1936, chegava ao Brasil pela primeira vez - exposicao no RJ
Este livro retoma seus escritos sobre as primeiras impressões de Zweig sobre o Brasil de 1936, depois da Intentona Comunista (e já sob o império da Lei de Segurança Nacional, mas antes do golpe do Estado Novo, de novembro de 1937).
No início da guerra europeia, considerado um "enemy alien" na Inglaterra, ele escolheu o Brasil para se exilar.
Dois anos depois de aqui chegar, deprimido, ele se suicida com sua segunda mulher, Lotte, em Petropolis, no Carnaval de 1942, uma imensa perda para o mundo intelectual, deixando suas memórias póstumas (mas que chega apenas até a Grande Guerra, praticamente).
A melhor biografia de sua vida e obra é a de Alberto Dines, Morte no Paraíso, que recomendo vivamente.
Cartaz da exposição da Casa Stefan Zweig que abre no dia 5 de outubro, homenageando o escritor que chegou ao Brasil pela primeira vez em 1936.
domingo, 24 de maio de 2015
Stefan Zweig e Ernst Feder: palestra de Marlen Eckel, Casa Stefan Zweig, Petropolis, RJ, 2/06/2015
Stefan Zweig
Ernst Feder